A seleção brasileira sofreu uma derrota inédita nesta terça-feira, 14, em último amistoso na Data Fifa. O revés por 3 a 2, de virada, para o Japão foi o primeiro da história no confronto entre as seleções. O Brasil de Carlo Ancelotti teve destaques no meio-campo ofensivo, mas viu a linha defensiva comprometer o encontro Tóquio. Veja quem foi bem e quem foi mal:
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Quem foi bem na seleção brasileira
Paulo Henrique: autor do primeiro gol no jogo, o lateral se mostrou com muito potencial no setor de ataque. Desceu com qualidade, atacou o espaço e finalizou com precisão. Na defesa, foi o único que não comprometeu, mas também sem brilhar. Foi convocado para substituir o lesionado Wesley e ganhou pontos. Deve seguir na lista de Ancelotti.
Bruno Guimarães: já havia se destacado contra a Coreia do Sul e vem de bons jogos em sequência com a seleção. Contra o Japão, apareceu no entrelinhas do time adversário e assistiu lindamente para o gol de Paulo Henrique.
Paquetá: foi o melhor em campo no primeiro tempo, participando dos dois gols brasileiros. Com um passe de ruptura, avançou a seleção na fase de construção e depois tabelou com Bruno Guimarães para o primeiro tento. Mais tarde, serviu bela assistência para Martinelli. De volta, Paquetá esquenta a disputa por titularidade no meio-campo.
Quem foi mal na seleção brasileira
Carlos Augusto: não acrescentou muito no corredor ofensivo e foi muito mal na defesa. Superado por vezes no 1 x 1 contra os pontas japoneses, precisou parar o adversário mais de uma vez com falta e, quando não a fez, o Brasil ficou perto de levar gols. Em uma posição sem nenhuma certeza, Carlos Augusto perdeu muitos pontos.
Fabrício Bruno: ninguém perdeu mais pontos que o zagueiro. Pressionado na saída de bola, entregou o primeiro gol japonês e, no segundo, não conseguiu cortar e fez o segundo contra. Em uma posição com muitos nomes em alta, o defensor deve perder espaço e pode ter comprometido sua convocação para a Copa do Mundo.
Beraldo: assim como o companheiro, não conseguiu se destacar em meio a disputa da posição. Foi muito mal no gol da virada japonesa, em cobrança de escanteio, quando soltou a marcação e apenas acompanhou assistindo o lance. Também pode ter comprometido uma possível convocação para a Copa do Mundo.
Definição de zagueiros e laterais vira maior ‘dor de cabeça’ da era Ancelotti
Ficou na média (sem destaque)
Casemiro: foi bem no primeiro jogo da Data Fifa, contra a Coreia do Sul, mas não se destacou contra o Japão. Teve dificuldades para correr para trás em lances de transição e não apareceu ao ataque tanto quanto o jogo passado. Quando bem posicionado, consegue segurar bem defensivamente, mas faltou solidez.
Luiz Henrique: foi destaque ofensivo da seleção brasileira nas últimas Datas Fifa, mas pareceu desconcentrado contra o Japão. Foi titular e pouco criou ou apareceu, errou em excesso e foi vencido pela marcação japonesa.
Vinicius Jr: atuando como um falso 9, contra a Coreia do Sul gerou muito jogo e até foi bem, apesar de seguir abaixo em comparação aos companheiros. Já contra o Japão, manteve a média. A bola passa por Vini e ele consegue gerar jogo, mas não é o mesmo atacante do Real Madrid e também coleciona alguns erros.
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