O dia em que a Alemanha deixou de ser temida nas Copas
O mundo viu a Alemanha cair em 2018 com gols nos acréscimos e um goleiro no ataque. Um colapso inesperado.
Em 2018, a seleção alemã de futebol, então campeã mundial, protagonizou um dos maiores vexames de sua história ao ser eliminada na fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA, realizada na Rússia. Essa foi a primeira vez que a Alemanha foi eliminada na fase de grupos desde 1938, marcando um ponto de inflexão na trajetória da equipe nacional.
A queda precoce: o fim de uma era gloriosa?
A Alemanha chegou à Copa do Mundo de 2018 como uma das favoritas, após conquistar o título em 2014 e vencer a Copa das Confederações em 2017 com uma equipe alternativa. No entanto, a equipe decepcionou ao perder para o México por 1 a 0 na estreia, vencer a Suécia por 2 a 1 com um gol nos acréscimos e ser derrotada pela Coreia do Sul por 2 a 0, resultando na eliminação precoce.
A derrota para a Coreia do Sul foi particularmente impactante, com dois gols sofridos nos acréscimos do segundo tempo. O goleiro Manuel Neuer, em uma tentativa desesperada de ajudar no ataque, perdeu a bola no meio-campo, permitindo que Son Heung-min marcasse em um gol vazio, selando o destino da equipe alemã.
Problemas táticos e falta de coesão?
A eliminação da Alemanha foi atribuída a uma série de problemas táticos e falta de coesão entre os jogadores. O técnico Joachim Löw foi criticado por suas escolhas de escalação e pela incapacidade de adaptar a equipe às circunstâncias adversas.
A defesa alemã mostrou-se vulnerável a contra-ataques rápidos, com os laterais frequentemente avançando demais e deixando espaços abertos. Além disso, o meio-campo teve dificuldades em criar oportunidades claras de gol, apesar da posse de bola dominante em várias partidas.
Qual foi o impacto psicológico e cultural da eliminação?
A eliminação precoce teve um impacto psicológico significativo na equipe e na nação alemã. A confiança dos jogadores foi abalada, e a imprensa e os torcedores expressaram decepção e frustração com o desempenho da equipe.
Culturalmente, a eliminação foi um choque para uma nação acostumada ao sucesso no futebol internacional. A derrota levou a questionamentos sobre a estrutura do futebol alemão e a necessidade de reformas para recuperar a competitividade da seleção.
Quais foram as consequências e mudanças na equipe técnica?
Após a eliminação, houve uma pressão significativa para mudanças na equipe técnica e na gestão da seleção alemã. Embora Joachim Löw tenha permanecido no cargo inicialmente, ele eventualmente deixou o comando da equipe após a Eurocopa de 2020.
A Federação Alemã de Futebol iniciou um processo de reestruturação, focando no desenvolvimento de jovens talentos e na modernização das abordagens táticas. Essas mudanças visavam restaurar a posição da Alemanha como uma potência no futebol mundial.
Quais lições a Alemanha aprendeu e qual é o caminho à frente?
A eliminação na Copa do Mundo de 2018 serviu como um alerta para a Alemanha, destacando a necessidade de adaptação e inovação contínuas no futebol de alto nível. A experiência levou a uma reflexão profunda sobre as estratégias e estruturas existentes.
Desde então, a Alemanha tem trabalhado para reconstruir sua equipe nacional, incorporando novos talentos e adotando abordagens táticas mais flexíveis. O objetivo é garantir que a seleção esteja preparada para os desafios futuros e possa retomar seu lugar entre as principais equipes do mundo.
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