Messi x Modric: os últimos craques das Copas duelam em sua ‘última dança’
Camisas 10, capitães e heróis nacionais, jogadores estrearam em Copas em 2006 e duelam para ver quem vai conduzir sua equipe a mais uma decisão
Argentina e Croácia fazem a primeira semifinal da Copa do Mundo nesta terça-feira, 13, às 16h (de Brasília), no estádio Lusail. O duelo decisivo coloca frente a frente dois dos melhores jogadores do mundo e camisas 10 de suas seleções: Lionel Messi e Luka Modric. Aos 35 e 37 anos, respectivamente, os dois últimos vencedores do prêmio de craque da Copa – o argentino em 2014, o croata em 2018 – têm a última chance de conduzir suas seleções a mais uma final.
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Os jogadores traçaram caminhos parecidos. Estrearam em Copas em 2006, como jovens reservas, e desde então viraram referências em seus clubes e seleções na última década. Ídolos incontestáveis dos rivais espanhóis Barcelona e Real Madrid, os atletas irão duelar para que o jogo de logo mais ainda não termine em um amargo adeus.
Em sua quinta Copa, Messi já afirmou que esta será sua última aparição no torneio – na próxima, em 2026, teria 39 anos. Vice-artilheiro da competição, com quatro gols marcados, e autor de duas assistências, o jogador do PSG foi fundamental na recuperação da ‘Scaloneta’. Afinal, a equipe perdeu a estreia para a Arábia Saudita e viveu contornos dramáticos para avançar no torneio.
Depois de conquistar de tudo na carreira individual, incluindo sete Bolas de Ouro, quatro Liga dos Campeões, dez Espanhóis, e enfim conquistar o primeiro título com a seleção com a Copa América de 2021, só restaria o título da Copa do Mundo para selar o legado do camisa 10 com a seleção argentina.
Há oito anos, a Argentina de Messi bateu na trave na Copa. Perdeu para a Alemanha na finalíssima, no Maracanã, quando, aos 27 anos, o atacante foi eleito o melhor jogador do torneio.
Já na última edição, em 2018, foi Luka Modric quem levou a honraria de melhor da Copa ao conduzir a Croácia para uma inédita final, que acabou com derrota para a França por 4 a 2. Naquele ano, o meia croata ainda foi eleito o melhor jogador do mundo e também ganhou sua Bola de Ouro.
Aliás, o último encontro entre argentinos e croatas foi justamente na Copa da Rússia, quando a equipe de Modric levou a melhor, por 3 a 0, em jogo da fase de grupos, sobre uma Argentina bastante diferente da atual – Jorge Sampaoli havia assumido a seleção pouco antes da Copa, e a desorganização foi a tônica da equipe no Mundial.
Modric é símbolo da melhor geração croata, que pretende, no mínimo, repetir o feito da última edição e chegar à final. Nesta Copa, o camisa 10 esbanjou, mais uma vez, habilidade e liderança nos momentos cruciais da competição, incluindo convertendo um pênalti na disputa decisiva contra o Brasil nas quartas de final.
Aos 37 anos, o meio-campista já ganhou cinco Champions e três Espanhóis, entre outros títulos pelo Real Madrid, e disputa sua quarta e provável última Copa do Mundo (a Croácia não se classificou para a edição de 2010). Sem jamais conquistar um título pela seleção, Modric pode levar o pequeno país do leste europeu a mais uma decisão, a segunda consecutiva.