Shevchenko, Trezeguet e Godín foram alguns dos ex-jogadores que validaram contratação do treinador italiano para dirigir seleção
Carlo Ancelotti ainda nem chegou e já tem o seu nome aprovado para dirigir a seleção brasileira. Na véspera do 75º Congresso da Fifa, que acontece nesta quinta-feira, 15, em Luque, no Paraguai, ex-jogadores comentaram certa estranheza na contratação do italiano, mas reforçaram que esperam ver a seleção de novo protagonista em uma Copa do Mundo.
O ucraniano Andriy Shevchenko, o francês David Trezeguet e o uruguaio Diego Godín, todos ex-jogadores que desfilaram suas habilidades em um jogo das estrelas montado no campo da Conmebol, foram categóricos ao afirmar que a situação da seleção brasileira nas Eliminatórias não poderia ficar como está. A equipe é a quarta colocada, com 21 pontos, dez a menos que a líder argentina.
Por isso, os nomes ouvidos pela reportagem de PLACAR aprovaram a contratação de um treinador de fora do país e com tanta experiência internacional. Ancelotti, o quarto estrangeiro a dirigir a história centenária da seleção brasileira, tem cinco Champions League como treinador (outras duas como jogador) e ganhou as cinco principais ligas europeias (Bundesliga, LaLiga, Ligue1, Serie A e Premier League).
O tetracampeão Mauro Silva foi na mesma linha e desejou um bom trabalho para o treinador que terá o Equador, em 5 de junho, em Guayaquil, como partida de estreia. Cinco dias depois, o Brasil enfrenta o Paraguai, na Neo Química Arena.
Já é uma grande vitória para o Brasil assinar com um dos mais importantes e influentes treinadores nos últimos 20 anos. Carlo é fantástico, mas, acima de tudo, um ser-humano incrível. O Brasil tem um talento incrível, sempre teve o objetivo de vencer a Copa do Mundo.
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Sabemos que até houve estrangeiro antes, mas é um pouco atípico que nações recorram a esse tipo de solução. Quando falamos de Ancelotti, no entanto, estamos falando de um treinador com um talento único e seus troféus, seus títulos ganhados demonstram a sua qualidade. Todos esperamos que o Brasil volte a ser uma seleção dominante.
Chama a atenção porque o Brasil, pelo menos na história recente, nunca teve um técnico estrangeiro. Mas, como estamos falando de Ancelotti, isso agrega valor e prestígio.
O Brasil teve muito sucesso com treinadores brasileiros, mas as coisas mudam. O momento é delicado no futebol brasileiro, por algumas questões estruturais, mas é torcer para o Ancelotti ter sucesso.
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