Guia da Copa: duelo entre Messi e Lewandowski esquenta o Grupo C
Veja os destaques, as formações e os palpites para os times do Grupo C da Copa do Mundo, que tem Argentina, Polônia, México e Arábia Saudita
Vai começar a Copa do Mundo! E, como sempre, PLACAR produziu o guia completo da competição, nas bancas em novembro com todas as informações, fichas e histórico das seleções. Confira aqui as equipes do grupo C, que tem a Argentina como cabeça de chave e favorita ao título, além da possível surpresa Polônia e dos coadjuvantes México e Arábia Saudita.
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ARGENTINA
O último tango de Messi
Se fosse preciso escolher um único motivo para acompanhar a Copa do Catar, ei-lo: pode ser o derradeiro Mundial de Lionel Messi. E ele pode ser coroado de glória. Desde o bi de 1986, com Maradona, a Argentina bate na trave. Foi vice em 1990 e 2014. No atual ciclo, os albicelestes quebraram uma fila de 28 anos sem taça ao erguer a Copa América diante do Brasil, no Maracanã. Eles chegam com tudo para o tri.
Ranking Fifa: 3ª
Como se classificou: ficou em segundo lugar nas Eliminatórias Sul Americanas
Participação em Copas: 17
Melhor resultado: campeão em 1978 e 1986
Técnico: Lionel Scaloni. Disputou a Copa de 2006 como lateral-direito. Auxiliar de Sampaoli na última Copa, assumiu a seleção interinamente em 2018 e conseguiu dar padrão à “Scaloneta”, como o time foi apelidado. Apesar da pouca idade, ganhou o respeito do elenco.
Time-base: Martínez; Romero, Otamendi, Molina, Acuña; Di María, Paredes, De Paul, Mac Allister; Messi e Álvarez
O craque: Lionel Messi. Aos 35 anos, o camisa 10 já avisou: joga sua quinta Copa do Mundo e adeus. O craque chega em boa fase no PSG e cada vez mais amado pelos argentinos. Em 2014, o título escapou por um triz. Agora, La Pulga quer se desgarrar de Cruijff, Cristiano Ronaldo e Zico e alcançar Pelé e Maradona no panteão de gênios campeões mundiais. Merece.
Fique de olho: Julián Álvarez. Nas últimas edições de Copas, a Argentina sofreu com a falta de pontaria de seus atacantes e agora surgiu uma nova esperança. O atleta de 22 anos, brilhou no River Plate e neste ano chegou ao Manchester City. O “Aranha”, como é apelidado, compensa a fragilidade física com refinamento técnico e oportunismo
Palpite PLACAR: Favorita ao título
POLÔNIA
Lewa e mais dez
A Polônia chega ao Catar com pouco a perder. Eliminada ainda na fase de grupos da última edição da Eurocopa e mera coadjuvante em três edições na elite da Liga das Nações, só se classificou para o nono Mundial de sua história na repescagem, contra a Suécia. Antes disso, penou. A tática será quase a mesma de quatro anos atrás: apostar nos gols do artilheiro Lewandowski.
Ranking Fifa: 26ª
Como se classificou: ficou em segundo lugar no grupo I das Eliminatórias Europeias e eliminou a Suécia na repescagem
Participação em Copas: 9
Melhor resultado: terceiro lugar em 1982
Técnico: Czeslaw Michniewicz. Substituto de Paulo Sousa, o treinador acumula trabalhos na base polonesa e tem como maior feito a classificação para o Catar. Ganhou dois títulos nacionais, um pelo Zaglebie Lubin e um pelo Legia Varsóvia, e um da Supertaça da Polônia pelo Zaglebie Lubin.
Time-base: Szczesny; Kedziora, Gilk, Bednarek; Linetty, Krychowiak, Cash, Zalewski; Zielinski, Lewandowski e Szymanski
O craque: Robert Lewandowski. Autor de 76 gols pela seleção, o camisa 9 é, com sobras, a maior esperança polonesa no Mundial. Capitão e principal líder da equipe, o experiente atacante de 34 anos traz no currículo dois troféus de melhor do mundo e tem média superior a um gol por jogo nas últimas quatro temporadas. Mas… falta marcar em Copas
Fique de olho: Piotr Zielinski. Aos 28 anos, o jogador vive no atual ciclo o auge da carreira. No Napoli desde 2016, o meia se transformou em certeza criativa da Polônia. Só nas últimas duas temporadas, pelo clube italiano, distribuiu dezesseis assistências diretas para gol e marcou dezoito vezes. Tem nove tentos em 74 partidas pela seleção e bom entrosamento com Lewa.
Palpite PLACAR: pode surpreender
MÉXICO
Período de transição
Acostumado a ganhar com sobras as eliminatórias da Concacaf, dessa vez o México passou sustos e só conseguiu vaga para a Copa na última rodada. Reflexo de um momento em que os grandes nomes da atual geração estão envelhecidos ou abandonaram a seleção, enquanto jovens ainda sem experiência buscam espaço. Após sete eliminações seguidas nas oitavas de final, o risco agora é de cair na primeira fase.
Ranking Fifa: 13ª
Como se classificou: ficou em segundo no octogonal final das Eliminatórias da Concacaf
Participação em Copas: 16
Melhor resultado: sexto lugar em 1986
Técnico: Gerardo Martino. Ídolo do Newell’s Old Boys como jogador, treinou a seleção argentina e foi vice da Copa América em 2015 e 2016. Desde 2019 no comando do México, recebe duras críticas da imprensa local por mudar muito o time, sem esquema claro.
Time-base: Ochoa; Montes, Vásquez; Sánchez, Arteaga; Herrera, Álvarez, Guardado; Alvarado, Jiménez e Lozano.
O craque: Raúl Jiménez. Centroavante do Wolverhampton, da Inglaterra, é o principal nome do setor ofensivo e faz boa parceria com o ponta Hirving Lozano, do Napoli. De ótima técnica, sai bem da área para tabelar e finaliza com classe. Em 2021, fraturou o crânio em uma disputa de bola com David Luiz na Premier.
O paredão: Guillermo Ochoa. Aos 37 anos, o goleiro vai para sua quinta Copa do Mundo, novamente como titular absoluto. Lenda do América do México, o experiente camisa 13 é um dos representantes da “velha guarda” da seleção, ao lado de outros trintões como o zagueiro Moreno e os volantes Guardado e Herrera.
Palpite PLACAR: turistas do deserto
ARÁBIA SAUDITA
Ilusão das mil e uma noites
A Arábia Saudita sobrou nas eliminatórias asiáticas, terminando à frente de Japão e Austrália em sua chave e obtendo vaga direta para a sexta participação na história do torneio. A melhor campanha até hoje foi na estreia. Em 1994, nos Estados Unidos, os sauditas conseguiram pela única vez passar da primeira fase (e caíram nas oitavas de final). Depois, nem sequer avançaram da primeira fase.
Ranking Fifa: 51ª
Como se classificou: ficou em primeiro lugar do grupo B das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo
Participação em Copas: 5
Melhor resultado: décimo segundo lugar em 1994
Técnico: Hervé Renard. O francês assumiu a seleção há três anos. Como técnico, é bicampeão da Copa Africana de Nações (com a Costa do Marfim, em 2015, e Zâmbia, em 2012). Esteve na Copa de 2018 com o Marrocos.
Time-base: Al-Owais; Al Amri, Madu, Al-Ghanham, Al-Shahrani; Kanno, Al-Malki, Al-Muwallad, Al-Faraj, Al-Dawsari e Al-Shehri.
O craque: Salem Al-Dawsari. O jogador de 31 anos, que atua no Al Hilal, da Arábia Saudita, já passou pelo espanhol Villarreal e se destaca essencialmente pela armação de jogadas e por cobrança de faltas. Pela seleção principal acumula 61 jogos.
Fique de olho: Firas Al-Buraikan. Com passagem pelas seleções de base, o jovem atacante, de meros 22 anos, pode ser sinônimo de gols da equipe (se vierem, de fato). Jogador do Al Fateh, da Arábia Saudita, ele ganhou espaço no time principal nas eliminatórias e nos amistosos deste ano. Chega para a Copa alcunhado de a “promessa saudita”
Palpite PLACAR: turistas do deserto
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