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Byron Castillo: áudio de equatoriano reacende sonho do Chile de ir à Copa

Jornal 'Daily Mail' divulgou suposta confissão do jogador sobre ter nascido na Colômbia; advogado do atleta minimiza o caso

A 68 dias do início da Copa do Mundo, a novela que envolve uma suspeita de fraude na nacionalidade do lateral-direito Byron Castillo, da seleção do Equador, ganhou um novo capítulo. O jornal britânico Daily Mail publicou um áudio em que supostamente o jogador confessa ter nascido na Colômbia, fazendo o Chile voltar a sonhar com uma vaga no Mundial no lugar dos equatorianos.

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O conteúdo do suposto áudio (ouça abaixo) contradiz o passaporte do jogador. Nele, Castillo teria dito que nasceu em Temuco, na Colômbia, em 1995, em vez de General Villamil, no Equador, em 1998, como diz sua certidão de nascimento. A esperança da federação chilena é que essa nova informação mude o andamento do caso, que foi denunciado em maio à Fifa.

Por falta de provas, a entidade encerrou o processo. No entanto, o Chile recorreu à corte de apelações, e na quinta-feira, 15, a Fifa vai ouvir Byron Castillo e julgar o recurso.

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Eduardo Carlezzo, advogado brasileiro que representa a federação chilena no caso, demonstra otimismo. “Sabíamos que esse áudio existia, porque era claramente mencionado em documentos oficiais no Equador, mas desconhecíamos seu conteúdo. A gravação valida tudo o que dissemos desde o início deste caso. Claramente, isso agora precisa ser apresentado como evidência ao comitê de apelação da Fifa antes da audiência de quinta-feira”, disse a PLACAR.

Já o advogado de Castillo, Andrés Holguín, minimiza o novo elemento. “No processo na Fifa, esse áudio não pode ser apresentado como prova, já que não foi apresentado em primeira instância, tampouco na apelação. Isso não afeta nada”, afirmou ele para a rádio equatoriana Match Deportes.

O Chile pediu que o Equador perdesse os pontos das oito partidas das Eliminatórias em que Castillo atuou, com os adversários desses jogos ganhando automaticamente os três pontos de cada duelo. Se isso acontecesse, os chilenos, que terminaram em sétimo lugar, saltariam para quarto, ultrapassando Equador, Peru e Colômbia. Como Castillo não esteve nos jogos contra peruanos nem colombianos, essas duas seleções não ganhariam pontos extras e acabariam atrás do Chile na tabela.

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