O que PLACAR dizia dos novatos Cristiano e Messi no guia da Copa de 2006
Há 16 anos, lusitano já era um dos destaques de sua seleção, enquanto o argentino pintava como possível 'novo Maradona'
Nunca houve uma reunião de craques como naquele verão alemão. A Copa do Mundo de 2006 marcou a despedida em mundiais de Zinedine Zidane, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Juan Román Riquelme, Zlatan Ibrahimovic, Franceso Totti, Luís Figo e David Beckham. Também foi a primeira de Xavi, Luka Modric, Andrés Iniesta, Arjen Robben e… Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. Há 16 anos, ninguém poderia imaginar o tamanho do impacto que a dupla teria na história do futebol. PLACAR, no entanto, já os destacava em seu tradicional Guia da Copa — a propósito, o do Mundial de 2022 no Catar, que deve ser o quinto e último dos craques de Portugal e Argentina, já está sendo preparado e será nossa edição de novembro!
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Dois anos mais velho (tinha 21 à época), Cristiano Ronaldo era um jogador mais consolidado, titular do Manchester United e sensação da Eurocopa anterior, em 2004. Não à toa, foi o escolhido para a foto de destaque da seleção portuguesa com a legenda “habilidoso, ele roubou o trono de Figo”. Naquele período, CR7 vestia a camisa 17 (seu número preferido seguia com Figo) e atuava pelas pontas, diferente da posição mais centralizada que o consagraria anos depois.
PLACAR, no entanto, dá ênfase a outro protagonista, brasileiro: “Com Felipão e na base da empolgação. Com um bom time e o prestígio do comandante, os portugueses estão otimistas como há muito não se via em uma Copa do Mundo.” O texto destaca que “o vice-campeonato europeu em 2004, o surgimento de um craque como Cristiano Ronaldo, a ótima campanha nas Eliminatórias e o bom elenco certamente tem parte no otimismo.”
E prossegue: “Nas aguardadas oitavas (porque cair na primeira fase de novo seria inaceitável), as principais armas estarão na frente. Além do jovem hábil e veloz Cristiano Ronaldo, astro do Manchester United-ING, o time conta com Deco, do Barcelona-ESP, Figo, do Internazionale-ITA, e Pauleta, do PSG-FRA. Não é pouco.”
Messi também foi devidamente destacado na seleção argentina, em foto menor, com a chamada “olho nele”, ao lado de outro estreante, o “guerreiro” Carlitos Tevez, que brilhava pelo Corinthians na época. O grande destaque era Juan Román Riquelme, o maestro da equipe naquela época, em seu primeiro e único Mundial.
Perto de completar 19 anos, Messi havia acabado de conquistar a Liga dos Campeões, como coadjuvante de luxo em um Barcelona de Ronaldinho, Eto’o, Deco e Xavi. Era reserva na seleção, mas já deixava claro que deveria ser levado em conta pelo técnico José Pekermán. Curiosamente, PLACAR ressaltou que para conquistar aquela Copa, “agora só falta um novo Maradona”. Ele até estava lá, mas no banco.
“Riquelme, Messi, Tevez, Crespo… um punhado de ótimos jogadores; um time mordido. Mas falta alguém para botar a bola embaixo do braço”, dizia o texto. “Será que o ‘novo Messias’ ou o novo Maradona está entre eles? O favoritismo dos hermanos depende muito desse ‘pequeno detalhe’; de um jogador que assuma o papel de craque, de líder, de referência…”
Na época, o Brasil era o grande favorito, com seu “quadrado mágico” formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano (que acabaria despachado pela França de Zidane e Henry), mas a Argentina também confiava em um quarteto. “Riquelme, Messi, Tevez e Crespo. A formação foi testada em um só jogo, contra a Croácia, e, apesar do bom rendimento, no primeiro tempo, os argentinos perderam por 3 a 2. É provável que Pekerman recorra ao quarteto, mas não em todos os jogos.”
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Quando a bola rolou, Cristiano Ronaldo se deu melhor. Chegou à semifinal, derrotado pela França, e terminou no quarto lugar com derrota para a anfitriã Alemanha. Marcou um gol, diante do Irã, e converteu sua cobrança no triunfo por penalidades sobre a Inglaterra, nas quartas. Este jogo ficou marcado por sua suposta influência na expulsão de Wayne Rooney, seu companheiro de Manchester United.
Messi também fez bonito no pouco tempo em que esteve em campo e marcou seu primeiro gol em Copas diante em goleada sobra a Sérvia e Montenegro e foi titular no empate em 0 a 0 co a Holanda. Na eliminação para a Alemanha, nos pênaltis, nas quartas de final, não saiu do banco, uma decisão contestadíssima de Pekerman. Sabe-se lá o que teria acontecido se o “novo Messias” estivesse em campo em Berlim. No Catar, teremos a “última dança” de Messi e Cristiano em Copas.
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