Publicidade
#TBT Placar ícone blog #TBT Placar Toda quinta-feira, um tesouro dos arquivos de nossas cinco décadas de história

Há 12 anos, PLACAR debateu: quem foi maior, Ronaldo ou Zico?

Em sua edição de quatro décadas de aniversário, revista elegeu os 40 maiores jogadores do país naquele período (sem contar Pelé, claro)

Comparar gênios de diferentes gerações é um exercício tão cruel quanto irresistível. Em sua edição comemorativa de 40 anos, em abril de 2010, PLACAR escalou os craques do passado e do futuro, Pelé e Neymar, para uma histórica capa, e se dispôs a eleger os 40 maiores jogadores da era-PLACAR (de 1970 em diante), excetuando, claro, o Rei, que é hors-concours. A disputa final ficou entre dois grandes ídolos nacionais: Ronaldo e Zico. 

Publicidade

Assine #PLACAR digital no app por apenas R$ 9,90/mês. Não perca!

A reportagem de Jonas Oliveira levantou dados da carreira de ambos, elencou suas principais características e também analisou os aspectos que tornavam Ronaldo e Zico tão queridos e carismáticos. O próprio Galinho concedeu entrevista a PLACAR e deu o seu veredicto. A revista não ficou em cima do muro e, a duras penas, também fez a sua escolha. O blog #TBT PLACAR, que todas as quintas-feiras recupera um tesouro de nossas mais de cinco décadas de história, reproduz o texto de 12 anos atrás na íntegra:

CRAQUES DE UMA ERA

Por Jonas Oliveira

Eleger quem foi o maior entre Zico e Ronaldo não é tarefa das mais fáceis. A começar de que, porque é sempre ingrato ter que comparar jogadores que atuaram em épocas distintas, mesmo para quem teve a oportunidade de ver ambos jogarem. Os 22 anos que separam os primeiros passos de Zico no Flamengo dos de Ronaldo no Cruzeiro encerram mais diferenças do que costumamos nos dar conta. O futebol mudou muito, da presença de craques no Brasil até o próprio jeito como se joga futebol, passando por salários e exposição midiática.

Publicidade

Zico tem a seu favor o testemunho do público brasileiro. Não é raro ouvir relatos de quem não dá a menor pelota para futebol, mas tem o Galinho de Quintino em alta estima. Sua figura confunde-se um pouco com a do próprio Flamengo, até porque foi sob sua batuta que o clube se tornou um dos mais vitoriosos do nosso futebol. Zico dedicou sua carreira quase inteira ao Rubro-negro, exceto por dois anos em que atuou no futebol italiano, pela Udinese – e seu posterior retorno aos gramados no futebol japonês, já no início dos anos 90. A identificação com o Flamengo não o impediu de ser benquisto por torcedores de outros clubes. O Brasil viu Zico jogar de perto. No Maracanã, no Mineirão, no Morumbi, em tantos outros palcos de nosso futebol. Viu Zico ser quatro vezes campeão brasileiro, cinco vezes vencedor da Bola de Prata e duas da Bola de Ouro de PLACAR.

Em 1976, quando Zico já era titular do Flamengo, nascia um de seus fãs mais ilustres. Ronaldo, flamenguista declarado, já disse em várias oportunidades que o Galinho foi seu grande ídolo na infância. Quando estreou no Cruzeiro, em 1993, o futebol havia mudado – e muito -, para o bem e para o mal. Bastou um ano para que a Europa levasse Ronaldo, antes que ele completasse 60 jogos por aqui.

Ronaldo, do Cruzeiro, comemorando um gol, próximo ao goleiro Adriano, do Flamengo, durante jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol, no Estádio Mineirão - 1993
Ronaldo, do Cruzeiro, comemorando um gol, próximo ao goleiro Adriano, do Flamengo, durante jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol, no Estádio Mineirão – 1993

O Brasil viu Ronaldo jogar pela TV. Primeiro de forma mais escassa, com a camisa do PSV; depois, cada vez mais recorrentemente, com as de Barcelona, Internazionale, Real Madrid e Milan. Viu Ronaldo ser eleito três vezes pela Fifa o melhor jogador do mundo. Não é à toa que o retorno ao Brasil, pelo Corinthians, levou multidões aos estádios. Todos ávidos de ver de perto o Fenômeno – ainda que já não fosse o mesmo que o futebol europeu nos tirou, anos atrás.

Publicidade

No que diz respeito à matéria-prima do que escolheram como ganha-pão, o futebol, ambos foram geniais. Zico conseguia reunir habilidade, visão de jogo, passes e finalizações refina-das. Ronaldo, no auge da forma, tinha velocidade, talento para chutar com a mesma precisão com as duas pernas e uma movimentação em campo fora do comum. Zico imortalizou suas cobranças de falta, que pareciam ser feitas com as mãos. Ronaldo fez o mesmo com as arrancadas, que faziam inspirar pena dos zagueiros. Zico era franzino, lépido; Ronaldo, for-te, explosivo. Jogadores de estilos diferentes e complementares, que nos fazem lamentar os 20 anos que separam suas carreiras. Oxalá pudéssemos ter assistido aos dois juntos em campo.

Zico e Ronaldo se equivalem na genialidade, mas também nos dramas que viveram com contusões na carreira. Em 1985, pouco depois de voltar ao Flamengo após duas temporadas na Itália, Zico sofreu uma entrada desleal do zagueiro Márcio Nunes, do Bangu, que quase encerrou sua carreira. Franzino, ele sempre sofreu com a violência dos adversários, que só conseguiam pará-lo com faltas, numa época em que a medicina ainda não tinha tantos recursos para tratar de lesões e em que o futebol era muito mais viril. Ronaldo é um caso único de recuperação. Com três cirurgias nos joelhos, chegou a ficar mais de um ano sem atuar, sob a desconfiança de que nunca mais voltaria a jogar – o que o desafiou e só fez aumentar seu fascínio em retornar bem aos gramados.

No plano pessoal, os dois não poderiam ser mais diferentes. Casado desde 1975 com Sandra Carvalho de Sá, com quem três filhos, Zico sempre se manteve longe de confusões extra-campo. Ronaldo, por sua vez, tem a vida social para lá de agitada. Mulheres, baladas, bebidas e até um episódio envolvendo travestis no Rio de Janeiro fizeram com que o Fenômeno frequentasse tanto o noticiário de celebridades quanto o de esportes. Cada um à sua maneira – Zico, o ídolo quase infalível; Ronaldo, o mais terreno dos super-heróis -, ambos são figuras de um carisma quase inigualável. É raro encontrar quem não tenha por eles grande admiração.

Ás de Copas

Zico do Brasil e Gentile da Itália, durante jogo entre Brasil e Itália, válido pela Copa do Mundo de 1982
Zico e Gentile, na derrota para a Itália, a “Tragédia do Sarriá”, em 1982

Se nas conquistas individuais e em clubes Ronaldo e Zico praticamente se equivalem, quando o assunto é Copa do Mundo o Galinho fica em desvantagem. Com a camisa 8, Zico jogou seu primeiro Mundial em 1978, na Argentina. Em sua primeira partida, contra a Suécia, teve um gol anulado no último minuto – o árbitro alegou que havia encerrado a partida antes da conclusão. Foi a única partida completa que jogou naquele Mundial, em que sofreu com contusões e teve de se contentar com o tal “título moral.”

Em 1982, porém, Zico estava em seu auge. Já consagrado com os títulos do Brasileiro, Libertadores e Mundial pelo Flamengo, assumiu a camisa 10 da seleção de Telê Santana que encantou o mundo. Mas os gols de Paolo Rossi mandaram o Brasil mais cedo para casa. Em 1986, vetado pelos médicos, não queria ir à Copa. Acabou convocado e, nas quartas de fi-nal, contra a França, entrou a 20 minutos do fim. Perdeu uma cobrança de pênalti durante a partida e o Brasil acabou eliminado na disputa por pênaltis. Zico ainda voltaria a duas Copas. Em 1998, foi vice-campeão como auxiliar-técnico da seleção brasileira. Em 2006, no comando da seleção japonesa, não passou da primeira fase – e ainda teve o desgosto de enfrentar o Brasil.

Se Zico não guarda boas lembranças dos Mundiais, é neles que Ronaldo certamente viveu alguns de seus melhores dias. Em 1994, com apenas 17 anos, foi campeão mundial no banco de reservas. Em 1998, já havia sido eleito duas vezes o melhor do mundo pela Fifa. Ronaldo estava no auge e, apesar da campanha instável do Brasil, marcou quatro gols e fez uma boa Copa até as semifinais. Foi o protagonista da final, por um motivo pelo qual certamente não gostaria de ter sido. Horas antes do início da partida, sofreu uma convulsão, que aparentemente abateu o time brasileiro contra a França. O peso do fracasso do pentacampeonato caiu sobre seus ombros.

Depois de Ronaldo, nenhum outro centroavante conduziu o Brasil ao título -
Ronaldo, o artilheiro do penta em 2002

Para piorar, após a Copa sofreu lesões sérias nos joelhos – a mais grave, em 2000, fez com que ele se afastasse dos gramados por 15 meses. Poucos acreditavam que Ronaldo poderia voltar a jogar em alto nível. Mas ele voltou (e como voltou). Em 2002, o Fenômeno foi o artilheiro da Copa do Mundo com oito gols e o herói da conquista do penta. Nenhum outro jogador escreveu páginas tão incríveis de superação na história das Copas.

Em 2006, seu quarto Mundial, Ronaldo chegou acima do peso e parecia não ter mais a mesma motivação de outrora. Mesmo com o fiasco da seleção brasileira, mais uma vez eliminada pela França, conseguiu atingir uma meta pessoal. Marcou mais três gols e chegou a 15 em Copas do Mundo, tornando-se o maior artilheiro da história da competição. Pelo que tem mostrado no Corinthians, poderia até disputar seu quinto Mundial, se estivesse em dia com a forma física.

Tão bom quanto ver Zico e Ronaldo atuarem pelo mesmo time seria poder alegar um empate técnico e colocá-los na mesma posição. Mas, se eles nunca fugiram de uma dividida, não há por que fazermos diferente. Nas próximas páginas, você confere o veredicto.

O craque das capas de PLACAR

A primeira capa de PLACAR com Zico foi na edição de 3 de setembro de 1971. Uma en-trevista com o então presidente do Flamengo, André Richer, explicava a crise no clube, que figurava entre os últimos colocados no Campeonato Brasileiro. Zico era citado na entrevista como um dos jogadores jovens que poderiam “ser aproveitados proximamente no time titu-lar”. A presença daquele garoto franzino, ainda desconhecido por muitos, na capa acabou se mostrando um golaço da revista. Nos seus mais de 20 anos de carreira, Zico esteve na capa de PLACAR em nada menos que 42 edições. Nenhum outro jogador teve tanto destaque em nossas capas quanto ele, o que reflete o protagonismo que exerceu em nosso futebol – e a franqueza com que sempre concedeu suas entrevistas. As maiores premiações individuais de sua carreira também vieram de PLACAR: cinco Bolas de Prata (1974, 1975, 1977, 1982 e 1987), duas Bolas de Ouro (1974 e 1982) e duas Bolas de Prata de artilheiro (1980 e 1982).

Capas de PLACAR com Zico e Ronaldo
Capas de PLACAR com Zico e Ronaldo

Um fenômeno midiático

A primeira capa de PLACAR com Ronaldo foi na edição de fevereiro de 1996, com a chamada “O garoto de 20 milhões de dólares”. Na época com 19 anos, ainda no PSV, o garoto traçava seus planos para a carreira. Cumpriu alguns – como transferir-se para a Internazionale, ser eleito o melhor jogador da Europa – e deixou outros pelo caminho – como jogar na liga americana de futebol por dois anos. A maior de suas metas, ser pentacampeão mundial, ele acabou cumprindo quatro anos depois do que previa. Não é à toa que, em 17 anos de carreira, Ronaldo esteve em 22 capas de PLACAR. Do sucesso no Barcelona ao fracasso na Copa de 1998; da volta ao futebol em 2001 à mágica conquista do penta em 2002; das co-branças pelo excesso de peso no Real Madrid ao retorno ao futebol brasileiro em 2009. Seria impossível contar a última metade dos 40 anos de PLACAR – e, logo, do nosso futebol – sem mencionar esse jogador que é um Fenômeno em toda a acepção da palavra.

Palavra do galinho

Em entrevista exclusiva, Zico dá o veredicto sobre o maior jogador da era PLACAR

Entre você e Ronaldo, quem foi o maior jogador…
[Interrompe] Pô, o Pelé, né?

Mas Pelé é hors-concours…
Ah, é o Ronaldo. Claro que é o Ronaldo.

Por quê?
Porque… [Pausa] Principalmente pelo título mundial, né? Agora, se você vai falar do que jogou no Brasil, aí seria outra coisa. Ronaldo saiu muito cedo, você não pode nem dizer que ele teve a felicidade de jogar no Brasil.

Você se sente frustrado por não ter sido campeão mundial?
Nada disso. Consegui tudo no futebol, mais do que almejava. O título mundial não diz o que é sua carreira, mas ele teve a carreira e o título. Foi três vezes melhor do mundo. Na Copa de 2002, assisti ao jogo contra a Inglaterra com a Sandra [mulher de Zico], e ficava mostrando para ela a opção que o Ronaldo dá, a movimentação em campo. É algo que nunca vi. Eu dizia: “Se eu estou jogando com esse cara, ele vai deitar e rolar”.

Você teve azar na seleção?
Não é azar. Aconteceram coisas em Copa do Mundo comigo… Começou já no primeiro jogo [Brasil 1 x 1 Suécia, em 1978, com gol anulado de Zico]. Ali foi o aviso: “Não é a tua área”. [Risos] Isso mexe com o psicológico. Em 1986, não queria ir. Pedi para ser cortado, aquela p… martelando na cabeça, “não vai, não vai”. Aí fiz um esforço do cacete, um sacrifício enorme, e deu no que deu. Como coordenador [em 1998], o outro [Ronaldo] tem convulsão… [Risos] É dose.

O que você destacaria de sua história nos 40 anos da PLACAR?
Meu relacionamento com a PLACAR sempre foi muito bom, muito sincero, profissional e amigável. A revista criou a maior premiação que o atleta tem hoje. Qual o atleta que não quer uma Bola de Ouro? Acredito que ainda sou o maior ganhador das Bolas de Prata e de Ouro. Ainda estão me devendo duas, porque na época quem ganhava a de Ouro não ganhava a de Prata. [Risos]

Que matéria mais o marcou?
Ah, foi aquela que fizeram comigo e com o Sócrates, como seríamos aos 50 anos [Ed. 555, 1980]. Você vê como era naquele momento a imagem da pessoa de 40, 50 anos. A matéria me colocou como se tivesse quase 70! Eu e o Magrão chegamos bem melhor aos 50.

Sócrates e Zico, jogadores do Flamengo durante o jogo entre Fluminense x Flamengo, no estádio do Maracanã.
Sócrates e Zico, jogadores do Flamengo durante o jogo entre Fluminense x Flamengo, no estádio do Maracanã.
RICARDO BELIEL/PLACAR

Naquela matéria você dizia que não gostaria de ser treinador…
[Interrompe] Mas eu sempre disse isso, nunca neguei. Uma das últimas coisas que eu gosta-ria de fazer é ser técnico. Mas em função do que aconteceu no Japão, no Kashima, fiquei quase impossibilitado de dizer não. Aí você começa a gostar e foi assim que virei treinador.

E tem vontade de continuar?
Se for fora [do Brasil], ainda tenho, no segundo semestre. Mas, se houver alguma coisa boa que me faça ficar por aqui, algum trabalho que me dê motivação, prefiro ficar ao lado da família.

Qual foi o seu melhor trabalho como técnico?
Olha, em termos de ter mais tempo para preparar, montar e ter resultados foi no Fenerbahçe-TUR. A gente montou o time e já no primeiro ano ganhamos o Campeonato, a Supercopa, nos classificamos pela primeira vez para as quartas da Champions e só não passamos por causa da contusão do Roberto [Carlos].

O fato de ter sido um grande jogador faz com que exijam mais de você como treinador?
Muito mais. A primeira coisa que se fala é que o time vai jogar igual à seleção de 82. Tem que jogar bonito, tem que jogar assim e tal… E outra coisa é que o jogador te vê como ídolo, não como técnico. É o caso do Flamengo. Todo mundo fala: “Ah, assume o Flamengo”. Mas seria uma cobrança muito grande.

Treinaria outro time no Brasil?
Não. Não quero enfrentar o Flamengo.

E a seleção brasileira?
Não. Primeiro que, com esse pessoal que está aí [Ricardo Teixeira], não voltaria. E segundo porque acho que poderia gerar muitos problemas que eu não gostaria para minha família. Já passei por isso como jogador, de a coisa não ir bem e as pessoas que estão à sua volta acabarem sendo ofendidas.

Qual é sua meta como técnico?
Gostaria de ter uma oportunidade de mostrar meu trabalho num centro de maior projeção no futebol. Trabalhar numa Inglaterra, Itália, Espanha. Normalmente, os que já têm uma oportunidade são os treinadores que passaram por seleção brasileira ou que tiveram alguma rela-ção forte com o clube, como foi com o Ricardo Gomes, o Leonardo. Mas, mesmo tendo só meu nome como jogador, já fui sondado por alguns países.

Muitos dos jogadores da seleção brasileira estão em má fase em seus clubes…
Mas isso é momento. Quando se reúnem, é outra coisa. E eles estão com um retrospecto de resultados. O trabalho do Dunga começou mudando alguns conceitos e dando oportunidade a muita gente. Na hora das competições, conseguiu as vitórias. É normal que dê prefe-rência a esse grupo que venceu.

Você levaria Ronaldinho?
Levaria, dependendo do que acontecesse nos quatro anos, e não porque está num momento bom. Vejo muito mais com bons olhos a possibilidade de ter um Neymar na seleção, que a meu ver é diferente de tudo o que apareceu nos últimos anos. Agora, isso de levar pra ga-nhar experiência, pra daqui a quatro anos, não. Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Tem que levar com a confiança de botar o cara.

Veredicto

Pode parecer injusto relegar Zico ao segundo lugar entre os maiores craques dos 40 anos de PLACAR com base em uma única taça. Mas o próprio Zico admite que o título mundial de Ronaldo em 2002 corroborou o que ele fez em campo. De maneiras distintas, os dois foram brilhantes. Zico é o grande ídolo da geração que aprendeu a amar o futebol entre os anos 70 e 80. Se a torcida do Flamengo é a maior do Brasil, deve muito às conquistas que o Galinho liderou. Ronaldo é o craque dos anos 90 e 2000, do futebol globalizado. O gênio que teve pouco tempo de brilhar no Brasil e logo estava nos gramados da Europa. Zico jogou em alto nível durante quase toda a carreira. Ronaldo conseguiu ser grande apesar de várias contusões. Talvez por isso exerça um fascínio tão grande. Até sobre Zico.

Zico ou Ronaldo? Separados por uma taça
Zico ou Ronaldo? Separados por uma taça

Ainda não assina Star+?! Clique aqui para se inscrever e ter acesso a jogos ao vivo, séries originais e programas exclusivos da ESPN!

Publicidade