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Em 2000, Brasil deu show com técnico interino e gols vascaínos

Sob o comando de Candinho, auxiliar do demitido Luxemburgo, seleção atropelou a Venezuela em Maracaibo, mas viveria crise até o fim das Eliminatórias

Publicado por: Da Redação em 16/02/2023 às 09:46 - Atualizado em 16/03/2023 às 12:21
Em 2000, Brasil deu show com técnico interino e gols vascaínos
Romário e Candinho, em foto publicada na PLACAR de novembro de 2000

A seleção brasileira voltará a ter um treinador interino. Ramon Menezes, comandante da equipe sub-20, assumirá o lugar deixado por Tite, ao menos no amistoso diante do Marrocos, em 25 de março, enquanto a CBF negocia com Carlo Ancelotti e outras estrelas do futebol europeu. Há 23 anos, o time passou por uma situação semelhante, ao ficar sem técnico depois da demissão de Vanderlei Luxemburgo (à época, seu nome era grafado como Wanderley). A solução foi escalar o auxiliar Candinho, que foi muito bem: com seis gols de altletas do Vasco, sendo quatro de Romário, a seleção goleou a Venezuela por 6 a 0, pelas Eliminatórias do Mundial de 2002, em Maracaibo.

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Luxemburgo foi demitido depois da derrota para Camarões nas quartas de final das Olimpíadas de Sidney-2000. A equipe principal também vivia um momento complicado naquele 8 de outubro de 2000 (durante toda a campanha, flertou com o risco de não se classificar à Copa da Coreia do Sul e do Japão). Candinho, que foi um técnico de sucesso, especialmente na Portuguesa, e era auxiliar de Luxemburgo, então topou o desafio de dirigir a equipe naquela tarde ensolarada e apostou em uma receita simples: a base do Vasco, melhor time do país na época.

Deu certo e o Brasil atropelou a Venezuela com quatro de Romário, um de Euller e outro de Juninho Paulista. Após a perdida, em sua despedida, Candinho ironizou as críticas ao time, que àquela altura assumia a segunda posição das Eliminatórias, dizendo que estava previsto que o Brasil se recuperaria na reta final do turno, com jogos diante de Bolívia e Venezuela. Suas declarações foram criticadas pelo craque Tostão, então colunista de PLACAR, na edição de novembro de 2000.

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“A imprensa e o público brasileiro nunca duvidaram da classificação do Brasil. Ficar em segundo lugar não era mais do que uma obrigação. Qualquer equipe bem montada da Copa João Havelange poderia fazer o mesmo. Só que isso não basta. O que todos querem ver é bom futebol”, escreveu a lenda do Cruzeiro e da seleção. O Brasil, na verdade, acabaria em terceiro, empatado em pontos com o quarto, Paraguai, e já sob o comando de Luiz Felipe Scolari, só se classificaria no último jogo, justamente com um triunfo sobre a Venezuela, com gols de Luizão.

Coluna de Tostão sobre a seleção de Candinho, em 2000

Coluna de Tostão sobre a seleção de Candinho, em 2000

 

Dias depois da goleada na Venezuela, Emerson Leão, então no Sport, assumiria o cargo de maneira fixa. Mas, menos de um ano depois, o ex-goleiro acabaria demitido, no aeroporto de Tóquio, após terminar em quarto na Copa das Confederações do Japão. Coincidentemente, o gol marcado pelo Brasil na derrota por 2 a 1 para a França, na semifinal, foi de Ramon Menezes, também meia do Vasco na época, que agora entrará para a história como técnico da seleção principal, ao menos em uma oportunidade.

Ramon Menezes contra Desailly na Copa das Confederações de 2000

Ramon Menezes contra Desailly na Copa das Confederações de 2000 –

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