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Em 1994, PLACAR tratou Palmeiras de Luxa como ‘Nova Academia’

Há 29 anos, time dirigido por Vanderlei Luxemburgo também conquistava o bicampeonato nacional consecutivo e vivia grande fase

O Palmeiras, de Abel Ferreira, conquistou na última quarta-feira, 6, o bicampeonato consecutivo do Campeonato Brasileiro – o seu 12º título da competição. Há 29 anos, na edição de dezembro de 1994, a equipe que contava com nomes como Zinho, Rivaldo, Antônio Carlos, comandada por Vanderlei Luxemburgo, conseguiu a mesma façanha e começava a ser chamada de “A nova Academia”, termo que surgiu na década de 1950 pela qualidade do jogo que era apresentado como uma “aula” aos adversários.

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“A nova Academia: com o quarto Brasileiro da sua história, o Verdão mostra que é o melhor time do país e reedita a mística do esquadrão de Ademir da Guia & Cia”, disse a título da publicação.

A nova Academia: em 1994, Placar alcunhou o time de Zinho, Rivaldo e cia. – Acervo Placar

A matéria contava como aquela equipe estava determinada a empilhar novas conquistas. Em um dos trechos, destacou o foco do do meio-campista Zinho após a vitória por 3 a 1 diante do Corinthians na primeira decisão, com dois gols de Rivaldo e um de Edmundo.

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“Assim que o juiz apitou o fim da primeira partida das finais entre Palmeiras e Corinthians, o meia Zinho disparou determinado em direção aos vestiários. Não queria saber de badalações ou elogios ao Palmeiras, que acabara de massacrar o Timão no Pacaembu. ‘Temos que manter a mesma determinação, embora não possamos esquecer que a vantagem aumentou muito’, alertava o camisa 10”.

“Àquela altura, Zinho encarnava a razão que dominava todo o elenco. Motivos para esse sentimento, os jogadores tinham de sobra. Não queriam perder a chance de vestir a quinta faixa em dois anos – dois Paulistas, dois Brasileiros e um Rio-São Paulo – e completar uma sequência de títulos que nem a velha Academia de Ademir Da Guia ousou conquistar”, completa em outro momento.

Abel Ferreira supera Luxa e tem um título a cada 125 dias no Palmeiras

Duodeca: Palmeiras se consolida como maior campeão brasileiro — seja qual for o critério

Três dias depois, em 18 de dezembro, o Verdão saiu campeão após um empate por 1 a 1 com o rival, no Pacaembu. Foi a quinta taça em dois anos: dois Paulistas, dois Brasileiros e um Toneio Rio-São Paulo.

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Edmundo discute com a arbitragem na final diante do Timão - Placar
Edmundo discute com a arbitragem na final diante do Timão – Silvio Porto/Placar

A reportagem ainda explica como o clube conseguiu vencer o “leilão” para ficar com Rivaldo por 2,5 milhões de dólares à época e lembra que o meio-campista pernambucano teve difícil começo, chegando a ser vaiado, perdendo muitos gols, mas que conseguiu se encontrar como nome de destaque na campanha.

“A taça do Brasileiro 94 não coroou apenas o melhor time do Brasil. Serviu também como pontapé inicial de um projeto que promete transformar o Verdão no maior time da América e – por que não? – do mundo. Que venha Tóquio”.

A conquista da Libertadores só chegou em 1999 e, depois, com Abel Ferreira nas edições de 2020 e 2021.

A Terceira Academia, como tem sido chamada a equipe liderada por Abel, já supera em números as inspirações. A primeira, de 1959 a 1969, acumulou oito conquistas. A segunda, de 1972 a 1974, levantou quatro taças. A equipe foi batizada assim desde a chegada de Dudu, em 2015, tem 12 taças – nove com o técnico português.

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