Vozes potentes do rádio seguem nos levando a acreditar em nosso futebol
As ondas sonoras entram em nossos lares e levantam nosso astral, a velocidade da comunicação é mágica. O rádio não morrerá nunca, assim como Gilson Ricardo
O rádio vem resistindo apesar de muitos especialistas em juízo final anunciarem sua morte há tempos. Com a chegada do podcast, então, as apostas dobraram. Ontem, passei boa parte do dia ouvindo rádio. Em muitos casos, deixo a imagem da tevê e ouço as locuções do rádio, infinitamente melhores que as da tevê.
Assine #PLACAR digital no app por apenas R$ 9,90/mês. Não perca!
O rádio resiste bravamente justamente por manter grandes nomes em atividade, como José Carlos Araújo, Luiz Penido, Washington Rodrigues, Edson Mauro, Dé Aranha e tantos outros. As rádios vêm renovando seus quadros e, hoje, por exemplo, Bruno Cantarelli tem uma legião de fãs.
E são essas vozes potentes e marcantes que seguem nos levando a acreditar em nosso futebol. A rodada de ontem foi mais uma decepção. Foquei na Copa do Nordeste para dar mais uma arejada em minha mente, me divertir. Sampaio Correia x Bahia, adoro! No Rio, estou gostando de Bangu e Madureira. Goooolll do Fluminense!!!! O narrador capricha na animação e pelo rádio imagino ter sido um golaço. Em seguida, entra o comentarista e os dois ficam tabelando, prendendo nossa atenção.
Por três meses trabalhei em uma mesa-redonda da Rádio Tupi e fiquei encantado com a magia que esse veículo carrega. As ondas sonoras entram em nossos lares e levantam o nosso astral, a velocidade da comunicação é mágica. O rádio não morrerá nunca, assim como Gilson Ricardo, um de seus maiores símbolos!
Pérolas da semana:
“A leitura de jogo com ligação direta faz a bola viajar por dentro, quebrando as linhas de cinco ou de quatro do adversário como num jogo de memória. Assim, os alas espetam pelas beiradas do campo dando assistência para os atacantes agudos chaparem na orelha da bola”.
“O roteiro de ideias faz com que o time feche a porta e consiga encaixar circulando na individualização, transcendendo as divisas do adversário propositivo que vai na contramão da partida com intensidade vertical ou diagonal”.