Queria ter fechado os olhos para a atitude covarde de alguns torcedores do Vasco, que cercaram Zé Ricardo e o humilharam; adiantou alguma coisa?
Confesso que conto as horas para chegar o dia da coluna e compartilhar com vocês tudo aquilo que penso. Quem me acompanha sabe que sempre fui um jogador de opinião, sem medo de falar e serei sempre assim. É claro que já apanhei e continuo apanhando muito por isso, mas não vou mudar meu jeito de ser!
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Pelas minhas atuações e personalidade, recebi diversas homenagens ao longo da carreira e logo mais estarei no Copacabana Palace para mais uma delas, em um evento musical internacional, a convite do parceiro Ricardo de Castro. Esses encontros são sensacionais porque me remetem ao passado, aos anos gloriosos do futebol e da música. É uma forma de fechar os olhos para tudo de ruim que acompanhamos atualmente.
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Queria ter fechado os olhos, por exemplo, para a atitude covarde de alguns torcedores do Vasco, que cercaram Zé Ricardo e o humilharam antes do embarque para o duelo contra a Chapecoense. Tudo bem que o trabalho do treinador não é nada bom, mas nada justifica essa atitude criminosa! Adiantou alguma coisa? Acho que foi uma das piores atuações que eu já vi do Vasco e, se continuar assim, o risco de cair para a Série C é enorme!
Zé Ricardo foi alvo de ameaças de torcedores do clube –
Na Série A, o tempo passa, mas a novela é a mesma! Mano Menezes de volta ao Sul, no Internacional, ganhando de 1 a 0 do Fluminense. Carille no Athletico-PR ganhando de 1 a 0 do Flamengo. Ninguém vai me convencer que jogar para não perder, ou esperando uma oportunidade, é um futebol bonito.
Sou do tempo em que os jogadores se divertiam e cada time tinha pelos uns três craques disputando para ver quem fazia mais gols. Também sou do tempo em que os locutores falavam a língua da Geral e a garotada imitava os gritos geniais dessas feras na pelada. Hoje, aprendi a me divertir com esse vocabulário vergonhoso dos analistas de computadores, que faço questão de compartilhar com vocês semanalmente.
Pérolas da semana:
“Com muita intensidade, o time ataca por dentro, subindo as linhas para abastecer o atacante que faz o facão e dá o tapa na orelha da bola”.
“O time é uma verdadeira montanha-russa e faz transições para reconstruir a filosofia de jogo e surpreender o adversário no último terço do campo”.