Salah tem muito menos espaço na imprensa do que alguns gigantes mimados
Vi muitos jogos nesse fim de semana, todos sem som para não ouvir os comentaristas; atacante do Liverpool colocou o United, de Cristiano Ronaldo, no bolso
Já falei algumas vezes que adoro assistir até terceira divisão do campeonato da Indonésia. E gosto mesmo, seja para me surpreender, elogiar ou criticar. Há alguns anos venho assistindo boas exibições do Salah, jogador discreto e com pouca mídia, talvez por conta de sua origem. Dessa vez, colocou o Manchester United, de Cristiano Ronaldo, no bolso, marcando três gols na casa do adversário. Gosto do estilo leve do futebol egípcio.
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Enquanto CR7 pediu desculpa à torcida e saiu revoltado após o apito final, Pogba saiu rindo para o vestiário depois de ter sido expulso com apenas 14 minutos em campo. Alguns gigantes são mimados e batem o pezinho quando algo o desagrada. O PSG, de Messi, não arrumou nada contra o meu Olympique de Marseille, 0 a 0.
Pelo que tenho acompanhado a liga inglesa segue sendo o mais interessante a ser visto no futebol. Chelsea vai bem e tem o Manchester City. O Barcelona, desfigurado, perdeu para um Real Madrid fraco. Vinícius Júnior foi o melhor em campo, não é preciso dizer mais nada. Na Alemanha, Bayern continua como franco favorito e na Holanda, o brasileiro Antony jogou bem novamente e o Ajax goleou o PSV.
Assino todos os canais de esporte. Tento não ver, mas não consigo. Aqui no Brasil, a surpresa foi o jovem Kennedy, cria de Xerém. Adoro quando surgem esses meninos que não se intimidam com adversário. É bom de bola tem que colocar em campo! O Santos também tem uma base que sempre revela meninos bom de bola. O Santos é uma escola ofensiva e o time não sabe jogar de outra forma, mas aí chega um técnico retranqueiro e quer mudar isso, óbvio que não vai dar certo.
Como puderam perceber vi muitos jogos nesse fim de semana e é impressionante como a defesa do Vasco não consegue segurar resultado. Diniz, toma um Rivotril ou terá um treco! E seguindo conselhos de amigos vi todos os jogos sem som para não ouvir essa lamentável geração de locutores e comentaristas. Fui mais feliz!