Palmeiras foi covarde no Mundial. Chelsea não é lá essas coisas
Time de Abel Ferreira jogou para não tomar uma goleada, torcendo para Dudu, o único que apresenta alguma lucidez, resolver com uma jogada individual
Sou do tempo dos clássicos acirrados, repletos de craques em campo, estádios lotados e festa da torcida. Muito por isso, me decepcionei bastante quando fui convidado para assistir a Palmeiras x Santos pela Libertadores de 2020, no Maracanã, e presenciei uma das piores finais de todos os tempos. Sem brincadeira, durante todo esse tempo jogando e acompanhando futebol, nunca vi uma decisão tão fraca na minha vida.
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Na ocasião, o gol saiu na prorrogação e foi marcado por puro espiritismo do atacante! Classificado para o Mundial daquele ano, o Palmeiras decepcionou e foi eliminado ainda na semifinal. Em 2021, o título da Libertadores veio novamente com um “gol espírita”, dessa vez de Deyverson, após falha de Andreas Pereira.
No sábado, parei para assistir à final do Mundial e juro que tentei ver o que tinha de positivo no time de Abel Ferreira – afinal, o treinador vive sendo idolatrado pela torcida e pela imprensa. Mas o que pude ver foi um time extremamente acovardado, acuado, jogando para não perder e torcendo para Dudu, o único que apresenta alguma lucidez, resolver com uma jogada individual.
Acho que a preocupação do português era não levar uma goleada, mas a verdade é que o Chelsea também não é lá essas coisas e jamais seria capaz de fazer uma chuva de gols. Também não gosto do estilo de jogo do Thomas Tuchel, do Chelsea, e não por acaso o zagueiro Thiago Silva foi eleito o melhor do torneio.
O que me deixou mais assustado foi ver a torcida vangloriando Abel Ferreira no desembarque em São Paulo! Sério isso? Na minha época o sarrafo era outro e nem quando a gente levantava a taça o treinador saía com tanta moral! Os tempos mudaram e eu preciso urgente achar um novo esporte para assistir!
De quebra, ainda me livrarei do “futebol reativo com arsenal de modelos e ideias de jogo para os zagueiros e volantes brucutus fazerem ligação direta buscando o atacante agudo, que ataca a segunda bola com o objetivo de chapá-la na bochecha da rede”.