Entrosamento do argentino com Neymar e Mabppé não flui e o título da Champions não passou nem perto
A rodada aqui no Brasil foi agitada, mas o que mais me chamou a atenção neste fim de semana foi a despedida de Messi do PSG, sob vaias da torcida antes mesmo da bola rolar e com derrota para o modesto Clermont em casa. Desde que os jornais começaram a levantar a possibilidade dessa contratação, eu já comentava em todas as resenhas que isso não daria certo por alguns motivos e podemos concluir que foi, de fato, um fiasco.
Depois de tantos anos encantando o mundo no Barcelona, já era um veterano quando chegou à Paris e o entrosamento com Neymar e Mbappé não fluiu como os mais otimistas imaginavam. O principal objetivo do PSG era conquistar uma Liga dos Campeões e não chegaram nem perto com esse trio. Apesar do alto investimento e de serem três jogadores de altíssimo nível, considero três perfis muito diferentes, que realmente não se entrosaram.
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“Mas PC, em 70 também não tinha muita estrela junta?”. Tinha, mas não dá nem para comparar porque o grupo era liderado por Pelé, referência para todos em qualquer aspecto. Tínhamos um carinho tão grande por ele que chamávamos de Rei e não tinha arrogância nenhuma! Enquanto Messi é silencioso e Neymar extravagante, Mbappé me parece mais tímido e individualista. Fato é que a passagem de Messi pelo PSG pode ser considerada uma mancha na carreira do craque e as vaias na sua despedida são um belo exemplo disso.
Foram 75 jogos, 32 gols e um bicampeonato francês, que o time já está cansado de ganhar e não é mais do que uma obrigação. Saiu como um coadjuvante de luxo e agora, prestes a completar 36 anos, precisa decidir o seu futuro. Não sei se vai optar pelo mesmo caminho de Cristiano Ronaldo para enriquecer ainda mais, se vai voltar para o seu país, mas, no seu lugar, eu retornaria para o Barcelona, onde é respeitado e tem uma afinidade inconfundível. Somado a isso, ainda tem o fato de que o treinador é o Xavi, seu companheiro no clube por tantos anos.
De qualquer forma, desejo sorte ao Messi para encerrar a carreira do jeito que merece! No Brasil, o Botafogo voltou a perder para o Athletico-PR e já tem muita gente falando que é cavalo paraguaio. Não concordo com isso, mas volto a dizer que os atacantes e meias precisam treinar mais finalização para não desperdiçar tantas oportunidades durante as partidas.
O futebol do Palmeiras nunca vai me convencer – até porque é o mesmo que a seleção brasileira tenta praticar e vive perdendo -, mas venceram mais uma e estão cada vez mais próximos do líder. Por outro lado, no futebol inglês, o futebol arte segue sobrando e o Manchester City derrotou o United na final da Copa da Inglaterra por 2 a 1! Viva o Guardiola! Estou na torcida para que ele conquista também a Liga dos Campeões no próximo fim de semana!
Pérolas da semana:
“Com uma ligação pelo alto, o time buscar ser assertivo nas propostas para ter uma leitura de jogo vertical e explorar o espaço vazio na última linha de cinco”.
“Ao propor o jogo, o treinador faz o time quebrar os passes e madura o adversário, explorando a gordura que tem na última linha diagonal”.
“Para respeitar o adversário, o time é extremamente reativo e busca um contexto que encaixota o sistema de jogo proporcionado”.