Goleiro argentino manchou imagem com a Luva de Ouro em sua região íntima
Totalmente desnecessário, assim como os cânticos racistas nas arquibancadas. Ganharam a Copa, mas conseguiram fazer tudo de pior fora das quatro linhas
A coluna de hoje tinha tudo para ser exaltando o jogaço que foi a final da Copa do Mundo, mas tem um assunto muito mais importante que, incrivelmente, não vi ninguém comentando. Bem longe dos holofotes do torneio que custou 220 bilhões de dólares, o jogador iraniano Amir Nasr Azadani foi condenado à morte e pode ser enforcado por participar dos protestos pelos direitos das mulheres no Irã. É isso mesmo que você leu, amigo! Dito isso, pergunto a você: é ou não é pra estar indignado com a situação?
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O pior é que não vi ninguém se manifestando! Nem Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, Mbappé, Lewandowski, nem o presidente da Fifa, da Conmebol… Ninguém! A Copa do Mundo é um momento de confraternização entre as equipes do mundo inteiro, com uma visibilidade absurda, e seria uma excelente oportunidade para levantar uma bandeira contra essa decisão nojenta que vai custar a morte de um jovem de 26 anos com uma vida inteira pela frente. Uma injustiça tremenda.
Já que estamos falando de comportamento, também fiquei muito surpreso com os gestos obscenos do goleiro da Argentina! Fez uma excelente Copa do Mundo, foi decisivo ontem mais uma vez, mas conseguiu manchar sua imagem ao comemorar com a Luva de Ouro em sua região íntima. Totalmente desnecessário, assim como os cânticos racistas dos argentinos nas arquibancadas.
Ou seja, ganharam a Copa do Mundo, mas conseguiram fazer tudo de pior fora das quatro linhas. Na minha opinião, deveriam tomar uma multa pesada pra verem o que é bom pra tosse! Só assim aprenderiam! Se já não fosse o bastante, li essa semana que Putin prepara a Rússia para uma longa guerra na Ucrânia, os corruptos estão todos soltos no Brasil e por aí vai! Que 2023 seja um ano mais leve, com boas notícias e um futebol bonito de se ver!
Pérolas da Semana:
“Com uma linha de cinco e outra de quatro, o ala tem leitura de jogo e conforto para jogar por dentro, atacando os espaços com ingrediente e tempero que resultam na penúltima bola”.
“Os professores convencionais selecionam jogadores box to box pela estratégia de furar sem a bola, encaixar suas ferramentas e esconder a intenção do passe para elevar o patamar no sarrafo mais espaçado”.