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Paulo Cezar Caju ícone blog Paulo Cezar Caju O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum

Desde quando é proibido criticar Abel Ferreira?

Jorginho ressaltou o mau comportamento do português e já e foi carimbado de xenófobo; será que eu ainda posso dizer que prefiro os treinadores argentinos?

O novo presidente da CBF assumiu seu posto, demitiu dezenas de pessoas, anunciou mudanças no futebol e um VAR mais dinâmico. Será que ele assumiu mesmo ou foi fake news? A verdade é que se nada for feito seguiremos com esse festival de simulações, xingamentos, agressões e pouquíssima bola rolando no Campeonato Brasileiro. Se eu fosse presidente, o que nunca acontecerá, uma das primeiras medidas que eu tomaria seria reduzir quase a zero o número de integrantes da comissão técnica assistindo aos jogos no banco de reservas. Já foram expulsos massagistas, analistas de desempenho, fisiologistas, vice-presidentes, psicólogos, auxiliares e assessores diversos.

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Ou seja, além de penetrarem na festa ainda tumultuam as partidas, xingam os árbitros e participam das brigas como ocorreu na vitória do Botafogo sobre o Inter, de Mano Menezes, que continua sendo o queridinho da imprensa mesmo após uma sequência de empates e, agora, uma derrota. Felipão, outro que a imprensa adora bajular, conseguiu mais uma vitória seguindo o velho roteiro que conhecemos bem: o adversário domina a partida, mas perde com um golzinho no último minuto.

Por isso, elogio Fernando Diniz. Consegue montar times leves, com toque de bola rápido, gostoso de ver. Perde jogando, respeitando o torcedor. E não me venham com aquela lenga lenga que o importante é vencer mesmo jogando feio. O problema é que grande parte dos treinadores pensa assim e coloca em campo um amontoado de brucutus e pitbulls corredores.

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Sinceramente, os portugueses que ainda seguem nos clubes brasileiros são tratados como gênios pela imprensa e, sinceramente, não são essa Coca-Cola toda. Prefiro o estilo dos argentinos Antonio Mohamed, do Galo, Fabián Bustos, do Santos, e Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza. Agora, para finalizar, preciso dizer como foi ridícula a forma com que a imprensa paulista e a assessoria do Palmeiras rebateram a crítica de Jorginho, técnico do Atlético Goianiense, contra a conduta de Abel Ferreira com a arbitragem.

Não sei se ele era assim em Portugal, mas aqui o Abel e sua comissão deitam e rolam. Jorginho criticou e foi carimbado de xenófobo. A imprensa paulista caiu de pau no tetracampeão do mundo. Talvez não conheça seu caráter e histórico de vida. A imprensa tem transformado Abel em um gênio do futebol, que veio ao Brasil nos ensinar futebol. Menos, Abel, menos.

Pérolas da Semana:

“É fundamental ter leitura de jogo para entrar por dentro das linhas de cinco e de quatro. Assim, é possível engatar na diagonal com consistência, enfrentar o X1 com intensidade e trocar a rota de jogo”.

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“Para se associar ao contexto do ‘9 9’ mais proativo, o ala reativo encaixotou a posição para chapar a bola viva e abrir o leque por fora para o falso nove cabecear na costura da rede”.

Entenderam as baboseiras?

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