Time de Poços de Caldas que contou com nomes como Casagrande e Ailton Lira completa 100 anos com duas versões comemorativas
Histórico time de Poços de Caldas, a Caldense completa 100 anos de fundação no próximo 7 de setembro de 2025. Se dentro de campo os tempos vividos pela Veterana já não são mais tão gloriosos como antigamente – o time só evitou a queda para a terceira divisão do Campeonato Mineiro na última rodada do Módulo 2 este ano -, o clube mantém uma história de respeito no futebol mineiro e nacional.
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Nomes de peso como os atacantes Mirandinha, maior artilheiro da história da Caldense com 67 gols, e Walter Casagrande, além do meio-campista Ailton Lira já vestiram a camisa verde e branca, que ganhou duas versões comemorativas chamadas de “Manto Centenário”.
Os itens homenageiam momentos importantes do clube. A número 1, toda verde, faz referência ao apelido de “Os Periquitos Mineiros”, forma como a equipe foi chamada da sua fundação em 1925 até o início dos anos 1960 pela cor da camisa. O uniforme conta com todo o seu design simulando a pena da ave.
Camisas utilizadas pela Caldense no ano de seu centenário – Divulgação/Caldense
Já o uniforme número 2 faz referência à camisa de 1925, a primeira da história da Caldense, com listras verticais em verde e branco, além de também contar uma silhueta de asas nas costas, novamente remetendo ao apelido de “Periquitos Mineiros”.
Uniforme 2 faz a releitura da primeira camisa da história da Caldense – Divulgação/Caldense
Ambas as camisas foram fabricadas pela Duson e contam com detalhes dourados nas mangas, além de um patch especial desenvolvido para os 100 anos de história da Caldense. “Nos últimos anos elaboramos camisas temáticas relacionadas diretamente com a história e o momento da Caldense. Em 2023 foi a camisa com ‘pele de cobra’ em alusão aos ‘onze cobras muito nossos’ do hino e agora uma referência ao termo ‘Periquitos Mineiros’, alcunha que por décadas foi utilizada para representar a Veterana. O resultado final ficou incrível, uma representação muito marcante da história alviverde”, disse o responsável pelo layout, Renan Muniz.
O Manto Centenário está disponível na Caldense Store pelo valor de R$ 179,90 ou online via Central de Atendimento da Caldense pelo WhatsApp (35) 9 9958-3047.
Romário em amistoso contra o Uruguai com a camisa comemorativa do Flamengo – Divulgação/Flamengo
Em 1995, com ninguém menos que Romário, de volta ao futebol brasileiro após ser o heroi do tetracampeonato mundial com a seleção brasileira e o melhor jogador do mundo, o Flamengo comemorou o seu centenário com uma nova versão da camisa “Papagaio Vintém”, o primeiro modelo da história do futebol do clube.
Produzido pela Umbro, o item trocou as tradicionais listras por quatro quadrados vermelhos e pretos, além de uma gola com cordões e um escudo com as regatas. Foi pouco utilizado já que acabou ganhando fama de amaldiçoado.
Camisas do Galo com “banho de ouro” de 2008 – Reprodução
Em 2008, com a Lotto como fornecedora, o Galo apresentou uma camisa própria para a comemoração de seus 100 anos. O uniforme mantinha as tradicionais listras verticais, mas trocava o branco pelo dourado, além do escudo atual que deu lugar ao primeiro da história do clube.
A camisa fez sucesso, tendo sido utilizada contra o Botafogo em uma partida pela Sul-Americana, em que o time mineiro acabou desclassificado da competição continental.
Camisa dourada do Inter, lançada em 2009 – Reprodução
Em parceria com a Reebok, o Inter lançou sua camisa para o ano de seu centenário, em 2009, predominantemente dourada. Seguindo o mesmo layout das camisas 1 e 2, o item era semelhante aos já conhecidos pelos torcedores sendo bastante utilizada no título do Gauchão e no vice da Copa do Brasil.
Camisa do centenário corintiano, que teve Ronaldo Fenômeno – Reprodução
Inspirada na primeira camisa da história do clube, a camisa lançada pelo Timão para a comemoração de seu centenário, em parceria com a Nike, trazia listras brangas e douradas em degradê. O símbolo tradicional foi trocado pelo “CP”, o primeiro da história do clube.
O ano de fundação, 1910, e a sigla SCCP (Sport Club Corinthians Paulista) foram colocados em marca d’água por todo o item. Vale lembrar que o atacante Ronaldo Fenômeno jogou no clube no ano do Centenário.
Apesar de não ter conquistado títulos em 2010, ele marcou 12 gols em 27 jogos.
Neymar comemora um dos gols na final contra o Guarani – Ricardo Saibun/Santos FC
Em 2012, a Nike produziu para o centenário do Peixe uma camisa azul turquesa, seguindo o modelo quase padrão aos uniformes utilizados pelo clube naquele ano, com a diferença de uma gola.
A cor fazia referência à herança colonial e portuária da cidade e às cores da fonte de Itororó, situada no sope do Monte Serrat. Na parte interna, os escritos “Meninas da Vila desde 1912”, alusivos a fama de clube formador de grandes talentos.
O item foi usado em diversos jogos, inclusive na final do Paulistão, único título conquistado pelo Santos naquele ano. O sucesso do item foi tão grande que a Umbro relançou a camisa na volta de Neymar neste ano.
Em parceria com a Adidas, o Palmeiras lançou dois modelos comemorativos. A primeira delas azul e dourada, que homenageava as tradições e a origem italiana do clube. Ela tinha no peito o primeiro símbolo da história e um brasão comemorativo pelso 100 anos.
Primeira camisa lançada pelo Palmeiras no ano de seu centenário – Reprodução
O outro foi inspirado na primeira camisa da história do clube: predominantemente verde, com uma faixa branca horizontal, além da Cruz de Savóia como símbolo.
Camisa comemorativa reproduziu a primeira da história do Palmeiras – Reprodução