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Mulheres que apitarão Copa no Catar foram pioneiras na arbitragem

Salima Mukansanga, Stephanie Frappart e Yoshimi Yamashita já dirigiram partidas decisivas de grandes campeonatos masculinos e femininos

A Copa do Mundo de 2022, a ser disputada no Catar entre novembro e dezembro, terá seis oficiais de arbitragem mulheres, algo inédito na história da competição masculina organizada pela Fifa. As três árbitras principais escolhidas foram a francesa Stephanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita. Pioneiras na arbitragem de jogos de competições masculinas, as três já foram árbitras central de partidas importantes em campeonatos de peso.

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O Brasil também será representado por uma mulher na Copa: a auxiliar Neuza Back, de Santa Catarina. A árbitra Edina Alves, que chegou a apitar no Mundial de Clubes masculino de 2021, estava cotada, mas ficou de fora da lista final. Conheça as árbitras selecionadas:

Stephanie Frappart

Aos 38 anos, a francesa vem deixando seu legado nos jogos masculinos na Europa. Nascida em Plessis-Bouchard, em Val-d’Ooise, ela foi a primeira mulher a apitar uma partida da Liga dos Campeões, entre Juventus x Dínamo de Kiev, em dezembro de 2020, pela quinta rodada do torneio, da Liga das Nações da UEFA, da Supertaça Europeia e da Primeira e Segunda liga francesa e da Eurocopa 2020.

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Em entrevistas recentes, Stephanie disse ser a única árbitra central de alto nível na França capaz de viver 100% desta profissão entre as cerca de 1.000 outras árbitra francesas. Conhecida por sua diplomacia, calma e diálogo, ela começou a apitar jogos da segunda divisão francesa a partir de 2014. Em 2019, estreou na primeira divisão e chegou a apitar a final entre Liverpool x Chelsea, pela Supercopa da Europa masculina de 2019.

Stéphanie Frappart
Stéphanie Frappart

Salima Mukansanga

Aos 35 anos, a representante de Ruanda exerce a profissão de árbitra desde 2012. Já apitou jogos das Olimpíadas de Tóquio, em 2020, da Copa do Mundo de 2019, na França, Copa Africana de Nações e Liga dos Campeões da África, todas n categoria feminina. Foi só no começo deste ano que ela pôde apitar jogos de campeonatos internacionais masculinos como a partida entre Zimbábue x Guiné-Conacri pela Copa Africana de Nações, momento marcante na história do torneio, já que ela foi a primeira mulher a dirigir uma partida desde a fundação da CAN.

Salima Mukansanga
Salima Mukansanga

Yoshimi Yamashita

A japonesa foi a primeira mulher a arbitrar uma partida masculina da Liga dos Campeões da AFC, a maior competição de clubes de futebol da Ásia, entre entre Melbourne City x Jeonnam Dragons, em abril deste ano. Natural de Tóquio, ela começou a atuar como árbitra em 2016 e hoje, aos 36 anos, vem se tornando um “modelo” para árbitras de futebol feminino no mundo todo. Antes, em maio de 2019, Yoshimi já havia integrado o elenco de arbitragem na partida entre Yangon United x Naga World, pela AFC Cup masculina, a segunda competição mais importante do continente. A japonesa tem passagens pela Copa do Mundo feminina da França, em 2019, nas Olimpíadas de Tóquio de 2020, na Copa do Mundo feminina sub-17 de 2016 e 2018 e na Copa da Ásia feminina da AFC de 2018.

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Yamashita Yoshimi
Yamashita Yoshimi

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