Os humildes e os poderosos
Os experientes Taffarel e Van Gaal em distintas situações nesta Copa do Mundo
Ontem uma cena me chamou bastante atenção no jogo do Brasil e Camarões. O tetracampeão Taffarel, numa parada de jogo, correu para socorrer o goleiro Ederson e parafusou os cravos de sua chuteira. Deve haver um roupeiro, um auxiliar, alguém que faça o trabalho braçal na comissão técnica nesses casos. Mas Taffarel foi ali na beira do gramado e apertou ele mesmo um por um dos cravos. O treinador de goleiros meteu a mão na grama com areia e não se importou em ajudar seu pupilo humildemente.
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Pode até não ser nada demais, fazer parte do dia a dia, mas para nós que o temos como um herói, vê-lo ajoelhado fazendo algo tão singelo, o humaniza e me trouxe mais admiração.
Já no jogo de hoje entra Holanda e Estados Unidos, uma cena me chamou atenção, a total impassividade do treinador holandês Louis van Gaal, que mesmo após o gol do seu time, ficou ali ao lado de Edgar Davids, ex-volante da seleção e atual assistente do treinador titular.
Há ainda mais dois auxiliares técnicos, durante o jogo, somente outros dois assistentes levantam e falam com a equipe. Não sei se é uma hierarquia, ou ele está cansado, ou com algum problema, mas que é estranho, é!
Para ser honesto com Van Gaal, capturei uma cena dele de pé, ao substituir dois de seus craques, Gakpo e Aké, foi lá e cumprimentou ambos, humildemente.