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Santos demite Lisca após oito jogos; clube analisa estrangeiros

Trabalho terminou com duas vitórias e Peixe pode ir para quarto treinador na temporada

Lisca não é mais o treinador do Santos. O fim do vínculo foi divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo clube paulista. O trabalho que durou oito jogos, e exatos 54 dias, foi encerrado com duas vitórias, três empates e três derrotas, totalizando um total de 37,5% dos pontos ganhos. O clube já estuda substitutos e pode optar, novamente, por um técnico argentino. O nome de Sebástian Beccacece, que se despediu no fim de semana do Defensa y Justicia, é um dos preferidos.

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O comunicado oficial foi divulgado nas redes sociais do clube, dizendo que a rescisão foi em “comum acordo”. O auxiliar técnico Marcio Hahn e o preparador físico André Volpe também foram desligados. Quem assumirá interinamente a equipe é Orlando Ribeiro, treinador da equipe sub-20.

Esta é a terceira vez que o Peixe encerra o trabalho de um treinador na atual temporada. Anteriormente, Fabio Carille e Fabián Bustos passaram pelo comando técnico, mas também sem sucesso.

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O trabalho de Lisca já começou conturbado no Santos. Quando trocou o Sport pelo clube do baixada, o treinador se envolveu em uma polêmica no time de Recife. Na ocasião, o técnico afirmou que não deixaria o Leão, mas se contradisse e entrou em rusgas com a diretoria pernambucana.

Sem um executivo de futebol desde a saída de Newton Drummond, a decisão pelo substituto passará diretamente pelo presidente Andres Rueda e os integrantes do Comitê Gestor, colegiado que toma as decisões do futebol.

Entre os nomes especulados estão os de Vanderlei Luxemburgo, com quatro passagens pela Vila, Roger Machado, Tiago Nunes, Eduardo Barroca, demitido do Avaí, e o de estrangeiros como Marcelo Bielsa, ex-Leeds.

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Lisca e Bustos, os dois treinadores mais recentes, deram sequência a uma série de nomes que sucumbiram sem deixar saudade após a passagem de Jorge Sampaoli, em 2020, de elogiado trabalho a frente do clube.

Desde então, Jesualdo Ferreira, Cuca, Ariel Holan, Fernando Diniz, Carille e os dois últimos acabaram não permanecendo, com trabalhos curtos e contestados. Com exceção a Cuca, todos com menos de quarenta jogos.

Além dele, Marcelo Fernandes, que era auxiliar efetivo e constantemente dirigia a equipe, também foi demitido pela atual gestão.

No caso de Lisca, causa estranheza as trocas públicas de elogios entre o treinador e a gestão. O primeiro disse que estava no caminho para acertar a equipe, enquanto o presidente Rueda afirmou no último dia 1º, há 11 dias, possuir “relação fantástica” com o técnico gaúcho e que pretendia “ficar pelo menos um ano e meio” com o treinador.

O adeus foi selado após rápida passagem pela Vila Belmiro. Pressionado pelas recentes derrotas no Brasileirão, a última delas por 2 a 1 diante do Ceará, no último sábado, 12, o treinador pediu pelo rompimento contratual. O clássico diante do Palmeiras no domingo, 18, era visto como decisivo para a continuidade do trabalho.

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