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Brasileirão

Palermo no Fortaleza: trabalhos e como jogam os times do ídolo argentino

El Titán assume lugar do demitido Renato Paiva e tenta livrar Leão do Pici do rebaixamento do Brasileirão

Publicado por: Enrico Benevenutti em 04/09/2025 às 10:42 - Atualizado em 04/09/2025 às 13:50
Palermo no Fortaleza: trabalhos e como jogam os times do ídolo argentino
Palermo à beira do campo pelo Pachuca, no futebol mexicano - EFE/David Martínez Pelcastre

O Fortaleza surpreendeu no mercado e, após a demissão de Renato Paiva, anunciou Martín Palermo como novo técnico. O argentino chega para tentar livrar o Leão do Pici do rebaixamento no Brasileirão em seu 9º trabalho na carreira. Quais foram os trabalhos e como jogam os times comandados por El Títan? PLACAR te conta.

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“É um profissional que já conhecia o Fortaleza devido a uma amizade com Vojvoda, já conversaram sobre o clube”, justificou Marcelo Paz.

O CEO do Fortaleza ainda completou: “Buscamos um treinador que tivesse impacto no vestiário, um profissional respeitado, que vem crescendo na carreira. Palermo entendeu o momento do Fortaleza, o desafio que temos da necessidade de um time que duele a cada bola, que se defenda muito bem, que possa ganhar jogos e somar pontos, nos tirando da atual situação”.

Palermo conquistou seu primeiro título como técnico pelo Olimpia, em 2024 - Divulgação / Olimpia

Palermo conquistou seu primeiro título como técnico pelo Olimpia, em 2024 – Divulgação / Olimpia

A carreira e os trabalhos de Palermo

Como jogador, a carreira de Palermo é indiscutível. O argentino estreou em campo pelo Estudiantes de La Plata, campeão da Série B, e foi se tornar ídolo do Boca Juniors. Pela equipe xeneize, foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2000, antes de ir ao futebol europeu. Voltou para o Boca em 2004, foi bicampeão da Sul-Americana e depois voltou a ser campeão da Libertadores, em 2007.

Com 237 gols, se aposentou como o maior artilheiro da história do Boca Juniors.

Estreia no Godoy Cruz e sequência no Arsenal de Sarandí

Como técnico, Palermo ficou à beira do campo pela primeira vez comandando o Godoy Cruz, em 2012. O ex-jogador ficou uma temporada na equipe de Mendoza e acabou não renovando por divergências com a direção do clube. Em termos de desempenho, o Godoy Cruz foi meio de tabela e Palermo colecionou um retrospecto 16 vitórias, 15 empates e 13 derrotas.

Foram quatro meses parado até voltar a trabalhar, desta vez como técnico do Arsenal de Sarandí, que vinha de grande fase recente. A equipe havia ganhado o Clausura de 2012 e a Copa da Argentina em 2013, mas o Palermo não deu sequência ao trabalho vitorioso e deixou o clube com uma campanha modesta e sem brilho.

Experiência no Chile e México

O próximo trabalho de Palermo como técnico foi pelo Unión Española, e desta vez com maior sucesso. Foram duas temporadas na equipe chilena e o vice-campeonato de 2017. Ao todo, em 82 jogos, foram 52% de aproveitamento em meio a 35 vitórias.

Na sequência, Martín Palermo foi técnico do Pachuca, em novo trabalho curto de apenas uma temporada. O clube mexicano optou pela não renovação de contrato. Assim, El Títan voltou ao Chile para o Curicó Unido, em mais um trabalho curto e modesto.

Melhor trabalho na carreira e título

No final de 2021, Palermo foi anunciado como técnico do Aldosivi. Em pouco mais de um semestre no cargo, conseguiu levar a equipe até as quartas de final do campeonato local, mas optou por não seguir no clube. Foram alguns meses livre no mercado até fechar com o Platense, em trabalho mais consistente, mas também de apenas uma temporada.

Em 2024, no último ano, Palermo viveu o melhor trabalho à beira do campo. Em seu primeiro comando técnico de um grande do continente, foi campeão do Clausura paraguaio pelo Olimpia. Antes de ser demitido, emendou uma sequência de seis jogos sem vitória e foi lanterna no grupo H da Libertadores, que tinha Vélez, Peñarol e o estreante San Antonio de Bulo Bulo.

Como jogam os times de Martín Palermo

Aos 51 anos e oito trabalhos como técnico, Martín Palermo ainda busca consolidar suas ideias de jogo. Ao longo da trajetória, já utilizou diferentes formações táticas – com um enganche e dois atacantes ou mesmo dois pontas e um centroavante. Ao valorizar a posse de bola, como um bom argentino, preza pela maestria de um camisa 10 atrás dos atacantes.

Multicampeão pelo Boca, naturalmente Palermo bebeu muito de Carlos Bianchi. Nessa lógica, gosta da ideia de um centroavante fixo e outro móvel, abrindo no corredor e se movimento para o meio. O próprio Palermo chegou a jogar desta forma.

El Titán parte de um 1:4:4:2 com estilo livre, com variações a partir das peças disponíveis. E sem a bola, preza por uma pressão alta, mas sempre mantendo o equilíbrio.

A principal característica de Palermo ao longo de sua carreira como técnico é a valorização de jogadores mais jovens. Até mesmo por ter dirigido clubes mais modestos, sempre conseguiu trabalhar com os atletas da base e valorizá-los.

CEO do Fortaleza detalha bastidores

A surpreendente chegada de Palermo foi diretamente tratado pelo CEO do clube, Marcelo Paz, que prontamente solicitou ao setor de análise do clube um aprofundamento no modelo de jogo do técnico, que se encaixou nas exigências procuradas no mercado e ao perfil do Leão. As conversas com Palermo se sacramentaram no final da tarde de quarta-feira, 3, quando aconteceu uma reunião derradeira com o novo comandante, o próprio Marcelo Paz e membros do departamento de futebol. O argentino

CEO do Fortaleza EC SAF, Marcelo Paz falou sobre as características do novo treinador e ídolo do Boca Juniors. Martín Palermo é esperado no Centro de Excelência Alcides Santos já nos próximos dias para treinar a equipe com foco no Vitória, partida marcada para o dia 13 de setembro, pela 23ª rodada do Brasileirão, na Arena Castelão.

“Buscamos um treinador que tivesse impacto no vestiário, um profissional respeitado, que vem crescendo na carreira. Palermo entendeu o momento do Fortaleza, o desafio que temos da necessidade de um time que duele a cada bola, que se defenda muito bem, que possa ganhar jogos e somar pontos, nos tirando da atual situação”, destacou Marcelo Paz.

“É um profissional que já conhecia o Fortaleza devido a uma amizade com Vojvoda, já conversaram sobre o Clube. Que a gente possa abraçá-lo pois Palermo acreditou no nosso projeto, no nosso desafio. Ele quer vencer no Fortaleza e no futebol brasileiro. Além de ter sido um atleta extremamente vitorioso, um dos melhores centroavantes de sua geração do futebol sul-americano e até mundial, com passagens na Seleção Argentina, com Copa do Mundo no currículo e um dos maiores ídolos do Boca Júniors”, detalhou Paz.

“Ele já fez trabalhos semelhantes em outros clubes, como no Aldasivi e no Platense, ambos da Argentina, chegando em uma situação difícil e deixando as equipes em situações melhores na tabela. No Olímpia, chegou em uma situação complicada e se consagrou campeão mesmo com algumas dificuldades. Um nome que entendemos que vai agregar, que será bem recebido, que chega com uma comissão técnica experiente mas que vem muito aberto a trocar informações com os profissionais que aqui estão para que a gente possa passar para ele, com o máximo de velocidade todo o contexto de Série A, adversários e deslocamento”, concluiu.

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