Equipe brasileira protestou contra pênalti em Marinho, ignorado pelo árbitro e pelo VAR, no empate em 0 a 0 na Bombonera
Em um clássico entre duas das equipes mais tradicionais do continente, Boca Juniors e Santos empataram em 0 a 0 no jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores da América nesta quarta-feira, 6, em La Bombonera, em Buenos Aires. O duelo sem a presença de público devido à pandemia do coronavírus foi bastante truncado e a equipe brasileira deixou a Argentina protestando contra um pênalti não marcado na segunda etapa.
A decisão do confronto acontece no próximo dia 13, na Vila Belmiro. Novo empate sem gols leva a decisão para os pênaltis, enquanto empate com gols favorece o Boca. Na outra semifinal, o Palmeiras abriu enorme vantagem ao bater o River Plate por 3 a 0, em Avellaneda, na Argentina, na terça-feira 5. A final, em jogo único, acontece dia 30, no Maracanã.
Em busca do tetracampeonato, um feito inédito entre os clubes brasileiros, o Santos foi superior na primeira etapa, apesar de a melhor chance ter sido do Boca, em chute do colombiano Villa que acertou a trave. Soteldo e Marinho, principais armas santistas, deram trabalho à defesa do Boca, que preferiu não arriscar.
Na segunda etapa, o Boca assustou mais, sobretudo em finalizações para fora do Carlitos Tevez, um velho conhecido dos santistas – o veterano atacante argentino marcou um gol na decisão de 2003, vencida pelo Boca diante do Santos, no Morumbi. O clube paulista, porém, reclamou muito de jogada aos 28 do segundo tempo quando Marinho foi derrubado na área por Izquierdoz. O árbitro chileno Roberto Tobar não assinalou a penalidade nem foi alertado pelo VAR sobre a irregularidade na jogada. Nas redes sociais, o Santos protestou.
Pode parecer brincadeira, então vamos reforçar: o VAR realmente não enxergou pênalti na jogada e o jogo seguiu.#BOCxSAN | 0x0 https://t.co/Cascz3BaUq
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) January 6, 2021