No topo do Maracanã, tecnologia de um time internacional
Esporte
No topo do Maracanã, tecnologia de um time internacional
Nova cobertura do estádio tem engenharia alemã, materiais suíços e franceses e trabalho de brasileiros e ucranianos – e será mais segura, leve e confortável
Publicado por: Da Redação em 26/04/2013 às 10:56 - Atualizado em 07/10/2021 às 14:17
O engenheiro Nelson Fiedler e a cobertura do Maracanã: obra com tecnologia de ponta no Rio
1/94 Maracanã (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
2/94 Maracanã (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
3/94 Maracanã (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
4/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
5/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
6/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
7/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
8/94 A nova iluminação decorativa do Maracanã (Érica Ramalho/Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/VEJA/VEJA)
9/94 Valcke e Ronaldo no Maracanã, a um mês da abertura da Copa das Confederações (Marcelo Sayão/EFE/VEJA/VEJA)
10/94 Vista aérea da estátua do Cristo Redentor no topo do Corcovado e do Maracanã, estádio no Rio de Janeiro, Brasil (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA/VEJA)
11/94 Rompimento de tubulação abre cratera bem em frente ao Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Custodio Coimbra/Agência O Globo/VEJA/VEJA)
12/94 Rompimento de tubulação abre cratera bem em frente ao Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Custodio Coimbra/Agência O Globo/VEJA/VEJA)
13/94 O primeiro evento-teste do novo Maracanã, uma pelada entre os amigos de Ronaldo e Bebeto (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
14/94 O primeiro evento-teste do novo Maracanã, uma pelada entre os amigos de Ronaldo e Bebeto (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
15/94 Obras ainda incompletas no primeiro evento-teste do novo Maracanã, uma pelada entre os amigos de Ronaldo e Bebeto (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
16/94 Imagem aérea do Maracanã (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
17/94 Vista aérea do Estádio do Maracanã (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
18/94 Vista aérea do Estádio do Maracanã (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
19/94 Cobertura do novo Maracanã foi totalmente instalada. O estádio, que terá capacidade para aproximadamente 79 mil pessoas, todas sentadas, receberá o primeiro evento-teste no dia 27 (Carlos Eduardo Cardoso/Agência O Dia/VEJA/VEJA)
20/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
21/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
22/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
23/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
24/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
25/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
26/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
27/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
28/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
29/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
30/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
31/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
32/94 Maracanã: estádio terá quatro telões (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
33/94 Maracanã: estádio terá quatro telões (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
34/94 Maracanã: lona de fibra de vidro e teflon cobrem estrutura metálica do estádio (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
35/94 Maracanã: lona de fibra de vidro e teflon cobrem estrutura metálica do estádio (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
36/94 Maracanã: novo gramado está pronto (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
37/94 Maracanã: novo gramado está pronto (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
38/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
39/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
40/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
41/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
42/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
43/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
44/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
45/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
46/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
47/94 Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
48/94 Garis trabalham na limpeza dos estragos causados no entorno do Estádio do Maracanã, após o forte temporal que atingiu o Rio de Janeiro (Celso Pupo/Fotoarena/Folhapress/VEJA/VEJA)
49/94 Visão aérea das novas cadeiras do estádio do Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
50/94 Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
51/94 Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
52/94 Início da instalação da cobertura do Maracanã (Oscar Cabral/VEJA/VEJA)
53/94 O início da instalação da cobertura do Maracanã para a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014 (Antonio Scorza/AFP/VEJA/VEJA)
54/94 O início da instalação da cobertura do Maracanã para a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014 (Antonio Scorza/AFP/VEJA/VEJA)
55/94 As obras do Maracanã em dezembro de 2012 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA/VEJA)
56/94 A estátua de Bellini, no Maracanã – 23/01/2013 (Oscar Cabral/VEJA/VEJA)
57/94 Estrutura do novo teto do Maracanã, tirada no dia 23 de janeiro de 2013 (VEJA.com/VEJA/VEJA)
58/94 Reprodução noturna mostra como deve ficar a iluminação do Maracanã (Divulgação/VEJA/VEJA)
59/94 Obras na entrada do Maracanã – 23/01/2013 (VEJA/VEJA/VEJA)
84/94 Maracanã: cor das cadeiras vão do amarelo ao branco, passando por tons de azul (Divulgação/VEJA/VEJA)
85/94 Maracanã: nova arquibancada começa a tomar forma (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
86/94 Maracanã: reforma aproximará torcedores do campo (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
87/94 Maracanã: 5.500 homens trabalham na obra atualmente (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
88/94 Maracanã: guindastes se movimentam no espaço do gramado (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
89/94 Maracanã: base dos camarotes começa a ficar pronta (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
90/94 Maracanã: operários trabalham em dois turnos, das 7h às 17h e das 17h às 7h (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
91/94 Maracanã: à frente, os banheiros em fase de finalização; ao fundo, um teste descartado (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
92/94 Maracanã: novo estádio terá 203.462,60 metros quadrados de área construída (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
93/94 Maracanã: quatro novas rampas de acesso têm oito metros de largura (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
94/94 Maracanã: externamente, estádio será pintado de cinza (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
A empresa contratada pelo Consórcio Maracanã para instalar o topo conta com a tecnologia dos mesmos responsáveis pelas coberturas dos dois últimos palcos de finais de Copa do Mundo
Quando abrir as portas para seu primeiro evento-teste antes da Copa das Confederações, no sábado, o Maracanã será muito diferente do estádio que a torcida carioca se acostumou a frequentar durante seis décadas. E uma das transformações mais radicais e emblemáticas estará sobre as cabeças dos cerca de 28.000 convidados para a festa (o acesso será restrito aos operários e suas famílias). A nova cobertura do Maracanã é uma das partes mais complexas e avançadas de todo o projeto. Executada pela empresa brasileira Sepa, ela é resultado do trabalho de uma seleção internacional de profissionais. Com engenharia alemã, materiais franceses e suíços e instalação realizada por especialistas brasileiros e europeus, a cobertura deverá ser uma das grandes atrações do estádio remodelado para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. O engenheiro responsável pela construção, Nelson Fiedler, presidente da Sepa, coordenou o trabalho da equipe sob condições adversas. Por causa dos atrasos nas obras estruturais na arena, o prazo disponível para o trabalho no topo foi muito menor do que se previa. Quando chegou a hora de instalar a gigantesca cobertura, era verão no Rio, e o forte calor, junto com o tamanho e complexidade da empreitada, foram grandes desafios. O projeto foi concluído a tempo graças às próprias características da tecnologia escolhida para proteger o novo Maracanã. O tipo de cobertura selecionado para a obra é o que de mais avançado existe na engenharia de hoje. Mais leve, mais versátil e mais seguro, deve oferecer mais conforto ao público, tanto em relação à luminosidade dentro do estádio quando em relação à temperatura nas partidas disputadas no Rio. O processo de instalação é mostrado em um vídeo produzido pela Crane.tv, da Inglaterra.
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A empresa contratada pelo Consórcio Maracanã para instalar o topo conta com a tecnologia dos mesmos responsáveis pelas coberturas dos dois últimos palcos de finais de Copa do Mundo – o Estádio Olímpico de Berlim, em 2006, e o Soccer City de Johannesburgo, em 2010. Uma joint venture com a empresa alemã Hightex deu à equipe de Fiedler, um especialista em estruturas tensionadas, o know how do trabalho em grandes estádios. Além do Maracanã, o engenheiro trabalha também em outros dois estádios da Copa: o Beira-Rio, em Porto Alegre, e a Arena das Dunas, em Natal. A nova cobertura do Maracanã é formada por 120 membranas de um material composto por teflon e fibra de vidro. Com uma extensão total de 47.000 metros quadrados, ela cobrirá 95% das cadeiras instaladas no Maracanã. A versão antiga da cobertura era de concreto e tinha menos da metade do comprimento. Cobria só quatro entre cada dez lugares do estádio. Há algumas semanas, a equipe de Fiedler apareceu numa imagem que assustou a Fifa: em meio à instalação da cobertura, um forte temporal provocou acúmulo de água sobre as membranas. Os operários, entre eles especialistas alemães e ucranianos, foram filmados tirando a água do teto munidos de baldes. Foi um imprevisto, e não uma falha de projeto: a membrana ainda não estava tensionada, ou seja, a cobertura ainda não tinha assumido sua forma final. Com a conclusão dos trabalhos, ela não só será capaz de proteger o estádio da chuva como também aproveitar a água que cair sobre o Maracanã. Um sistema de drenagem com sucção a vácuo vai alimentar dois reservatórios subterrâneos. A água recolhida na cobertura será filtrada e usada nos banheiros.