Foi uma das piores partidas de um goleiro na história no Maracanã – e, ao mesmo tempo uma das atuações mais memoráveis que o lendário estádio carioca já presenciou. Professor de educação física, 30 anos, morador de Papeete, o arqueiro Mickaël Roche foi o astro de um jogo que tinha craques como Iniesta, Fábregas e […]
Publicado por: Da Redação em 21/06/2013 às 10:14 - Atualizado em 07/10/2021 às 10:07
Copa das Confederações
1/18 Jogadores do Taiti agradecem o apoio da torcida brasileira em partida válida pela Copa das Confederações, nesta quinta-feira (20), no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
2/18 Partida entre Espanha e Taiti válida pela Copa das Confederações, no Maracanã, nesta quinta-feira (20) (Ivan Pacheco/VEJA)
3/18 Partida entre Espanha e Taiti válida pela Copa das Confederações, no Maracanã, nesta quinta-feira (20) (Ivan Pacheco/VEJA)
4/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
5/18 Partida entre Espanha e Taiti válida pela Copa das Confederações, no Maracanã, nesta quinta-feira (20) (Ivan Pacheco/VEJA)
6/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
7/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
8/18 Fernando Torres marca gol durante partida entre Espanha e Taiti válido pela Copa das Confederações, nesta quinta-feira (20), no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
9/18 Jogadores do Taiti choram em partida válida pela Copa das Confederações, nesta quinta-feira (20), no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
10/18 Jogadores do Taiti agradecem o apoio da torcida brasileira em partida válida pela Copa das Confederações, nesta quinta-feira (20), no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
11/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
12/18 Espanha goleia o Taiti com o placar de 10 a 0 em partida válida pela Copa das Confederações, nesta quinta-feira (20), no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
13/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
14/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
15/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
16/18 Jogadores do Taiti agradecem o apoio da torcida brasileira em partida válida pela Copa das Confederações, nesta quinta-feira (20), no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
17/18 Partida entre Espanha e Taiti válida pela Copa das Confederações, no Maracanã, nesta quinta-feira (20) (Ivan Pacheco/VEJA)
18/18 O goleiro da seleção do Taiti, Mikael Roche durante partida contra Espanha, no Maracanã, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
Foi uma das piores partidas de um goleiro na história no Maracanã – e, ao mesmo tempo uma das atuações mais memoráveis que o lendário estádio carioca já presenciou. Professor de educação física, 30 anos, morador de Papeete, o arqueiro Mickaël Roche foi o astro de um jogo que tinha craques como Iniesta, Fábregas e Fernando Torres. O centroavante da Espanha marcou quatro e foi eleito o melhor em campo. Roche engoliu dez e saiu nos braços do povo, aclamado pela vibração com a qual defendeu a seleção taitiana contra os campeões da Europa e do mundo. Roche gritou, suou e entrou em desespero com as próprias falhas – um dos gols espanhóis saiu num erro bisonho do camisa 1. Ainda assim, no melhor espírito olímpico, Roche mostrou que o importante é competir. Depois de comemorar muito e levantar a torcida a cada defesa feita – e a cada oportunidade desperdiçada pelos espanhóis, como num pênalti batido no travessão por Torres -, ele encerrou o jogo ajoelhando no gramado e saudando o público brasileiro. Seus esforços e sua empolgação foram reconhecidos com uma enorme ovação. “Foi algo inacreditável. Nunca esqueceremos o que fizeram pela gente aqui. Nem nos conhecem e apoiaram o time. Agradeço muito, de verdade. Foi fantástico”, afirmou Roche, emocionado, depois da partida, saindo dos vestiários com uma bandeira do Brasil. O atleta, que já passou pelo futebol francês mas hoje atua num clube do próprio Taiti, admitiu que tomar dez gols num só jogo “dói muito, mais do que sofrer uma lesão”. Contou, porém, que a principal lembrança do jogo será mesmo a torcida. “Só quero me lembrar disso no futuro.” Na saída do campo, Roche conversou com o goleiro Casillas, um de seus ídolos. “Disse a ele que, se precisasse de um reserva no Real Madrid, eu estou à disposição”, brincou.
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(Giancarlo Lepiani, com fotos de Ivan Pacheco, do Rio de Janeiro)