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Esporte

Ben Johnson: 25 anos depois, campanha contra o doping

Ex-atleta retorna ao Estádio Olímpico de Seul no aniversário da prova em que quebrou recorde mundial e depois foi flagrado em exame, perdendo medalha

Publicado por: Da Redação em 24/09/2013 às 10:27 - Atualizado em 07/10/2021 às 03:13
Ben Johnson: 25 anos depois, campanha contra o doping
Ben Johnson retorna ao Estádio Olímpico de Seul exatos 25 anos depois de correr os 100 metros nos Jogos e perder a medalha por causa do doping

A corrida de 100 metros rasos dos Jogos Olímpicos de Seul acabou entrando para a história como “a prova mais suja da história” – dos oito finalistas, cinco se envolveram em casos de doping

O canadense Ben Johnson, protagonista do maior escândalo de doping da história do atletismo, retornou ao Estádio Olímpico de Seul nesta terça-feira, exatos 25 anos depois da corrida em que quebrou o recorde mundial e conquistou a medalha de ouro – e acabou perdendo tudo ao ser flagrado no exame antidoping. A volta de Johnson ao estádio é parte de uma campanha contra o uso de substâncias ilegais no esporte. Banido da modalidade depois de ser flagrado novamente em 1993, o ex-atleta, hoje com 51 anos, aceitou participar da campanha e convidou outros astros que caíram em desgraça, como o ciclista americano Lance Armstrong. Nenhum deles aceitou aparecer. Johnson posou para fotos na pista onde fez o tempo de 9s79, pulverizando o recorde mundial. Dois dias depois, foi desqualificado com a revelação dos resultados de seu exame (Carl Lewis ficou com o ouro). “Vinte e cinco anos depois, ainda estou sendo punido pelo que fiz”, disse o ex-velocista no estádio sul-coreano.

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Acervo Digital VEJA: Leia a reportagem sobre o escândalo nos Jogos de 1988

Além de perder a medalha e o recorde, Johnson foi suspenso por três anos. Tentou retornar às pistas em 1991, mas nunca conseguiu repetir o desempenho de antes, quando se beneficiava do uso de esteroides anabolizantes. Em 1993, voltou a ser pego num exame. Como era reincidente, foi proibido de voltar a competir. O canadense se diz arrependido, mas ainda hoje critica os exames antidoping daquela época, dizendo que muitos de seus concorrentes também deveriam ter sido flagrados mas escaparam sem punição. “A maioria dos velocistas tinham consumido substâncias proibidas e deram positivo em anos anteriores”, lembrou. A corrida de 100 metros rasos dos Jogos Olímpicos de Seul acabou entrando para a história como “a prova mais suja da história” – dos oito finalistas, cinco se envolveram em casos de doping. O brasileiro Robson Caetano foi um dos três finalistas que encerraram a carreira de forma honrosa, com o currículo limpo.

A vitória de Ben Johnson na prova manchada pelo doping:

https://youtube.com/watch?v=WoBGibav–A%3Frel%3D0

Trailer do filme que conta os bastidores da prova em Seul:

https://youtube.com/watch?v=sPPfYtFE6og%3Frel%3D0

(Com agência EFE)

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