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Em 2007, Valcke foi pago por Fifa e CBF ao mesmo tempo

Secretário-geral da Fifa foi consultor de Ricardo Teixeira na candidatura a sede

Publicado por: Da Redação em 22/04/2014 às 08:26 - Atualizado em 06/10/2021 às 20:17
Em 2007, Valcke foi pago por Fifa e CBF ao mesmo tempo
Valcke beija Ricardo Teixeira no Rio de Janeiro, em 2010 – três anos depois de receber como consultor da CBF

Jérôme Valcke, que está no país para visitar algumas das sedes da Copa do Mundo, recebeu dinheiro ao mesmo tempo da Fifa e da CBF, que auxiliou como consultor durante a candidatura a sede do Mundial de 2014. De acordo com reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, o secretário-geral da entidade continuou a ser pago pela Fifa em 2007 quando, por alguns meses, foi contratado por Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, para ajudar o país a montar um projeto para sediar a Copa. Em fevereiro de 2007, enquanto estava fora da Fifa, Valcke fechou um contrato de 100.000 dólares (cerca de 223.000 reais) para prestar a assessoria à CBF, auxiliando o Brasil na elaboração de um orçamento para a Copa, criando as bases do Comitê Organizador Local (COL) e até estabelecendo uma estratégia para a busca de patrocínios. Esse contrato foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo em 2013.

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Embora Valcke estivesse afastado da Fifa naqueles meses, a reportagem do Estado revela que ele continuou a receber um salário da entidade máxima do futebol. Desde março de 2007, já era de conhecimento de todos dentro da Fifa que ele voltaria em julho daquele ano, para ser o número dois da entidade e o gestor da Copa do Mundo que ele próprio havia ajudado a CBF a preparar. Valcke foi afastado da Fifa em dezembro de 2006, em meio a uma disputa entre a MasterCard e a Visa pela condição de patrocinadora da entidade. O francês era o diretor de marketing e uma corte dos Estados Unidos determinou que Valcke havia mentido nas negociações com as empresas concorrentes. Naquele momento, a Fifa divulgou um comunicado de imprensa bastante duro contra Valcke, dizendo que tal comportamento não teria lugar na entidade. A Visa ganhou a briga e é patrocinadora da Fifa até hoje.

Agora, a Fifa confirma que o salário do francês continuou a ser pago nos meses em que ele trabalhou para a CBF. “É verdade que Jérôme Valcke continuou a receber seu salário (por seis meses) depois de sua saída da Fifa”, declarou a entidade. A Fifa, no entanto, justificou o pagamento como sendo parte de um pacote oferecido quando um funcionário deixa o organismo que controla o futebol mundial. “Isso faz parte dos contratos dos funcionários da alta gerência, não apenas na Fifa”, explicou. “A mesma situação também é verdadeira para treinadores e jogadores de futebol.” A resposta da Fifa contrasta com uma declaração feita pelo presidente da entidade, Joseph Blatter, em 15 de janeiro de 2007. Naquele dia, o suíço afirmou em Paris que Valcke não havia sido demitido, mas colocado “na reserva”. Nos meses seguintes, ele viraria secretário-geral da Fifa. Ainda em 2007, o Brasil foi escolhido como sede da Copa de 2014.

(Com Estadão Conteúdo)

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