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Jogo do Brasil contra Egito, em 2011, também é investigado em casos de corrupção

Organizadores da Copa do Mundo do Catar teriam usado a partida em Doha para quitar dívidas com Ricardo Teixeira e o chefe da federação egípcia

Publicado por: Da Redação em 18/06/2015 às 09:57 - Atualizado em 29/09/2021 às 19:39
Jogo do Brasil contra Egito, em 2011, também é investigado em casos de corrupção
Jonas comemora gol do Brasil na partida contra o Egito

Mais um amistoso realizado pela seleção brasileira é suspeito de ter sido usado como mecanismo para pagar propinas em troca de votos para o Catar na escolha da sede da Copa do Mundo de 2022. Segundo o diário O Estado de S.Paulo, o novo foco dos investigadores americanos e suíços é a partida entre Brasil e Egito disputada no Catar, em 14 de novembro de 2011.

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O duelo no estádio do Al Rayyann, em Doha, foi vencido pelo Brasil por 2 a 0, com gols de Jonas. Oficialmente, a capital do Catar foi escolhida pelos organizadores como sede da partida por ser um local acessível à torcida egípcia. No início daquele ano, o país havia passado por uma revolução e jogar no Cairo não seria possível. No entanto, o FBI suspeita que os organizadores da candidatura do Catar-2022 teriam aproveitado a ocasião para quitar duas dívidas.

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FBI suspeita que Catar depositou propina a Ricardo Teixeira em Mônaco

A primeira seria ainda com o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que um ano antes havia votado pelo país. A segunda seria com o chefe do futebol egípcio, Hany Abo Rida. O cartola era um dos maiores aliados de Mohamed Bin Hammam, do Catar, que tentou derrubar Joseph Blatter do cargo de presidente da Fifa.

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Abo Rida está sendo investigado pelo FBI por também ter viajado com Bin Hammam para um encontro na União Caribenha de Futebol. Naquele evento, o representante do Catar distribuiu 40.000 dólares (122.000 reais, em valores atuais) a cada um dos dirigentes do Caribe em troca de votos para a eleição na Fifa. Os americanos querem saber o que Abo Rida fazia no mesmo jato particular que voou do Oriente Médio ao Caribe.

Apesar de o jogo com o Brasil ter ocorrido um ano depois da vitória do Catar, os investigadores alertam que os pagamentos podem não ter ocorrido de forma imediata. Um exemplo foi o pagamento feito ao então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, por seu voto para a Copa na África do Sul em 2010. A escolha ocorreu em 2004, mas a dívida só foi quitada em 2008. “Nossa percepção é de que para a Copa do Catar os eventuais pagamentos foram realizados entre 2009 e 2012”, disse uma fonte em Berna, na condição de anonimato.

A outra partida da seleção que está sob investigação é o amistoso diante da Argentina, vencido pelos rivais por 1 a 0, em novembro de 2010, no Catar, dias antes da votação na Fifa que deu ao pequeno país do Golfo o direito de sediar o Mundial de 2022. Brasil e Argentina votaram pelo Catar, ainda que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, garanta que jamais recebeu um centavo pelo apoio.

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Messi e Neymar no amistoso entre Brasil e Argentina, em 2010
Messi e Neymar no amistoso entre Brasil e Argentina, em 2010 VEJA

(com Estadão Conteúdo)

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