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Rio-2016: Comitê garante risco zero nas águas do Rio e descarta Búzios

Faltando pouco mais de um ano para o início da Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, a poluição das águas da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e da praia de Copacabana ganhou as manchetes do mundo inteiro, com a divulgação de uma investigação realizada pela agência de notícias Associated Press. O […]

Publicado por: Da Redação em 31/07/2015 às 11:05 - Atualizado em 29/09/2021 às 18:36
Rio-2016: Comitê garante risco zero nas águas do Rio e descarta Búzios
Barcos à vela são vistos durante sessão de treinos antes do primeiro evento teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 , na Marina da Glória, no Rio de Janeiro

Faltando pouco mais de um ano para o início da Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, a poluição das águas da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e da praia de Copacabana ganhou as manchetes do mundo inteiro, com a divulgação de uma investigação realizada pela agência de notícias Associated Press. O estudo indicou a presença de “níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano em locais de competições” e reacendeu a discussão sobre as chances da cidade de Búzios substituir a Baía de Guanabara como uma das sedes dos Jogos. O Comitê Rio-2016, porém, rechaçou esta hipótese nesta quinta-feira e garantiu que as águas olímpicas não oferecem riscos a saúde dos atletas.

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A situação que mais preocupa é da baía, sede das provas de vela. Em função disso, ganhou força uma campanha para que a competição mude para Búzios, na Região dos Lagos. Na semana passada, uma carta de intenções da cidade foi encaminhada a autoridades e ao Comitê Rio-2016. “Búzios está pronta. Temos mais de 12.000 leitos, 250 restaurantes e o principal: águas limpas, um mar cristalino e raias conhecidas. Estamos muito esperançosos “, argumentou Thomas Weber, porta-voz da campanha.

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A mudança de última hora, porém, não deve acontecer. “Não existe hipótese de as competições de vela serem transferidas para outra localidade”, garantiu, em nota, o Comitê Rio-2016. “A qualidade das águas do Rio varia de acordo com as diferentes épocas do ano. O período de melhor qualidade costuma ser o inverno, justamente na época dos Jogos”. Segundo a AP, 150 amostras de água foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais. As amostras apontaram níveis altos de adenovírus na Baía de Guanabara, na Lagoa Rodrigo de Freitas e na praia de Copacabana.

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O Comitê Rio informou que sua “principal prioridade” é proteger a saúde e o bem-estar dos atletas. “Garantimos que eles não serão expostos por nós a qualquer risco. As autoridades brasileiras vêm monitorando semanalmente a qualidade da água da Baía de Guanabara, das praias e das lagoas, de acordo com os parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, afirmou o Comitê.

Realizados pela Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS), os testes de água foram questionados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Rio. “O Inea não reconhece para fins de balneabilidade a metodologia da Universidade de Novo Hamburgo. A universidade ou o especialista está parecendo buscar notoriedade”, rebateu, por meio de nota.

A Feevale também se posicionou. “Trata-se de um projeto em que a AP paga os custos das análises e os pesquisadores envolvidos não recebem nenhum valor para tanto. Os dados são de propriedade da AP e as análises são realizadas usando os protocolos descritos na literatura científica para esse fim”.

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(com Estadão Conteúdo)

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