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Copa do Mundo

Ancelotti diz que não precisa testar Neymar, mas destaca: ‘Tem de estar 100%’

Técnico da seleção brasileira explicou ausência do jogador pela condição física e garantiu: "Se ele quiser explicações, pode me chamar"

Publicado por: Enrico Benevenutti em 25/08/2025 às 16:33 - Atualizado em 25/08/2025 às 17:00
Ancelotti diz que não precisa testar Neymar, mas destaca: ‘Tem de estar 100%’
Ancelotti deixa Neymar de fora da seleção brasileira pela 2ª vez - RAFAEL RIBEIRO/CBF

O técnico Carlo Ancelotti convocou nesta segunda-feira, 25, a seleção brasileira para as últimos compromissos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos. O treinador deixou Neymar de fora e explicou a ausência do jogador do Santos através do fator físico. De acordo com Ancelotti,

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“Neymar teve um pequeno problema na última semana, mas não precisamos testá-lo. Todo mundo conhece bem o Neymar, a comissão e o torcedor. O Neymar tem condição de estar em forma e ajudar o Brasil na próxima Copa do Mundo”, disse Ancelotti.

Em outro momento ao longo da coletiva, o técnico da seleção brasileira destacou a importância do condicionamento físico de todos os atletas: “É um critério muito importante que vamos considerar. Um jogador da seleção precisa estar 100% na sua condição física. Há muita competição em qualquer posição, se o jogador não estar 100%, posso sim chamar outro”.

Mais tarde, Ancelotti disse que não conversou com Neymar sobre sua ausência, mas que está disponível caso o jogador do Santos queira explicações: “Não conversei com o Neymar ou Rodrygo, eles sabem perfeitamente a ideia que gira em torno da seleção. Precisa estar jogando e em boa condição física. Não preciso falar com eles para explicar isso, se eles querem explicações, podem me chamar. O Rodrygo tem o meu número, o Neymar não sei, mas acredito que sim”.

Neymar tenta brilhar no Santos e voltar à seleção brasileira - Raul Baretta/ Santos

Neymar tenta brilhar no Santos e voltar à seleção brasileira – Raul Baretta/ Santos

O Brasil de Ancelotti encara Chile e Bolívia, nos dias 4 e 9 de setembro, encerrando a participação do país nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O jogo diante da equipe chilena acontece no Maracanã, em primeira experiência do técnico à beira do campo no estádio.

Outros temas abordados por Ancelotti na coletiva:

Mudanças na lista e novidades

“É uma lista que mudou um pouco em relação a última convocação. Tem jogadores que não estão agora porque a ideia que tenho é conhecer novos atletas que eu não conheço tão bem. Os que não estão, trabalharam bem na primeira convocação e agradeço a todos, mas nesta segunda há novos”.

“Eu não posso chamar todo mundo que não conheço, porque este grupo precisa ter uma base fixa de jogadores que são importantes para a Copa do Mundo. Em volta deste grupo, vamos fazer a convocação de jogadores que no futuro possam estar na lista definitiva”.

“A ideia é essa, ter um grupo fixo de 14 ou 15 jogadores que hoje eu penso para a Copa do Mundo. Os outros vamos rodar um pouco para ter uma lista definitiva”.

“Os próximos amistosos que vamos ter, esse é o nosso objetivo. Conhecer bem os jogadores, e o Brasil tem bons jogadores em todos os lugares do mundo. Não vai ser fácil fazer uma lista, mas temos que aproveitar, temos 10 meses para fazer uma lista definitiva para a Copa do Mundo”.

Retorno de Paquetá

“O Paquetá está de volta porque eu não conheço ele e eu quero conhece-lo. Ele tem muita qualidade técnica, um meia que pode jogadar em diferentes posições no campo”, disse Ancelotti.

Rodrigo Caetano, diretor de futebol, complementou sobre o assunto destacando o retorno de Paquetá após as investigações por envolvimento em apostas esportivas: “O Paquetá esteve convocado em situações até ser julgado, ou investigado. Fomos muito claros até na Copa América do ano passado. É uma preservação do atleta, conversamos justamente para não traze-lo em meio a esta discussão. Ótimo termos tudo isso esclarecido e podermos tê-lo apto com a seleção. Foi uma preservação ao atleta, que também é um ser humano. A partir deste momento, a decisão passou agora a ser técnica”.

Convocação de Kaio Jorge

“A característica de um atacante é fazer gols. O Kaio Jorge está fazendo isso, é o goleador do Brasileirão, e é um atacante muito jovem com experiência na Itália. Por este momento que vive, ele merece estar na seleção brasileira”.

Últimos jogos das Eliminatórias

“Estes dois jogos são os últimos da Eliminatórias, e precisamos terminar bem esta fase. Os últimos dois jogos eu estive contente pela atuação, mas também pelo ambiente positivo. Temos que aproveitar esses jogos para manter o ambiente positivo no grupo. Isso é algo importante para a Copa do Mundo”.

“Para o jogo contra Bolívia, conversamos com a comissão e os médicos. Vamos fazer um programa ideal para jogar na altitude, temos que adaptar também nossa estratégia do jogo. Para o próximo contra o Chile, vamos mantes a mesma ideia do jogo contra o Paraguai, mas vamos mudar contra a Bolívia. Temos tempo para pensar nisso”.

Primeiro jogo no Maracanã

“Estou muito emocionado de treinar a seleção no Maracanã. Não tive probelmas durante este tempo na seleção, é um ambiente muito familiar, muita competência e organização. Gostei muito do jogo contra o Paraguai, a equipe jogou um bom futebol. Claro que o time pode melhorar, a qualidade e a intensidade podem melhorar, mas temos tempo para fazer isso”.

Geração brasileira e cultura do país

“É um ambiente fantástico, em todos os estádios. As pessoas mostram muito carinho comigo, os torcedores tem muita paixão com o próprio time. Mais que intensidade, é um jogo de qualidade. Eu gosto de viajar para conhecer melhor a cultura, os clubes, times e os meus colegas. Quero aproveitar este momento sem jogos para conhecer melhor a infraestrutura dos times e a paixão dos torcedores”.

“A geração brasileira é muito boa. Se olharmos somente o elenco de hoje, temos jogadores muito bons e tantos outros que não estão na lista. Temos oito atacantes aqui e outros que não estão. Outras seleções não têm a qualidade que temos aqui no Brasil. Acho que este time pode competir para a Copa do Mundo, a exigência obviamente é normal, a pressão que precisa existir. A pressão não é ruim”.

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