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Brasileirão

Análise: qual a ‘fórmula mágica’ de Crespo para reação tricolor

São Paulo cresceu após chegada de ex-atacante, que já empolga a torcida em sua segunda passagem pelo Morumbi

Publicado por: Guilherme Azevedo em 28/07/2025 às 13:55 - Atualizado em 28/07/2025 às 14:26
Análise: qual a ‘fórmula mágica’ de Crespo para reação tricolor
Hernán Crespo é o técnico do São Paulo - Divulgação / Instagram

“Não posso falar, é a fórmula mágica. Aqui é muito simples, a gente tenta uma ideia com a disposição dos atletas. Tratamos de dar soluções, mas eles que jogam. Jogam com vontade, com raça… Então, damos a referência para que eles possam saber como queremos ir e como queremos jogar.” Assim disse Hernán Crespo, em tom bem humorado, sobre a boa sequência do São Paulo.

A fala do argentino na coletiva de imprensa após vitória do Tricolor sobre o Fluminense, no último domingo, 27, instiga o debate. O que mudou na equipe do Morumbi nas últimas semanas?

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O time abandonou uma sequência de três derrotas consecutivas pelo Brasileirão antes do Mundial, abrindo um novo ciclo. Depois da saída de Luis Zubeldía — e da chegada de Crespo —, são cinco jogos, com um revés, um empate e uma sequência de três triunfos.

Os resultados positivos chamam a atenção, especialmente aqueles conquistados no Morumbi, que tiveram roteiro de grande desempenho. Assim, para tentar desvendar a “formula mágica” do São Paulo de Hernán Crespo, PLACAR analisou os principais padrões táticos do início de trabalho. Confira:

Como o São Paulo ataca

Na escalação inicial, o Tricolor Paulista tem adotado um esquema com três zagueiros, dois alas, três meio-campistas e dois atacantes. A formação, que parte de um tradicional 3-5-2, no entanto, varia conforme as fases do jogo.

São Paulo de Crespo é postado em 3-5-2

Na primeira fase de construção, o Tricolor tem se posicionado para saídas curtas com uma linha de quatro defensiva. Nesses momentos, o padrão é Nahuel Ferraresi se tornando lateral-direito (liberando Cédric Soares), com Robert Arboleda e Alan Franco centralizados e Enzo Díaz de lateral-esquerdo.

Concluída a primeira etapa com a saída “limpa”, o São Paulo enxerga pela frente a possibilidade de progredir com campo aberto. E nesse sentido, com três meio-campistas fluidos, dois alas e atacantes livres para associação, os avanços surgem combinando conduções, ultrapassagens e triangulações.

Para atacar a área, um dos padrões é gerar dúvidas com ultrapassagens e povoar a “zona do funil”. Na imagem abaixo, é possível ver Marcos Antônio e Cédric prendendo dois marcadores, enquanto três entram para receber um cruzamento, em vantagem de posicionamento — apesar da igualdade numérica no setor.

São Paulo marcou com gol de Ferreirinha após cruzamento de Marcos Antônio – Montagem sobre Reprodução

Como o São Paulo defende

Sem a bola, o Tricolor Paulista não é tímido ao subir o bloco. Em momentos de pressão agressiva na saída adversária, o esquema de 3-5-2 beneficia os atacantes a pressionarem os defensores opostos, enquanto os meio-campistas tiram a liberdade dos equivalentes do outro lado e os alas encaixam com laterais.

Contra o Fluminense, essa blitz foi essencial para o bom início são-paulino (confira na imagem abaixo). Assim, o São Paulo com Crespo aceitou “assumir riscos” de deixar a defesa mais exposta ao tentar recuperar a bola em setores altos, para iniciar uma ligação vertical.

Ocupar o campo de ataque, impossibilitando linhas de passe do adversário com pressão, é uma das armas de Crespo – Reprodução / Premiere

Já em fases mais baixas de defesa, o time se posiciona num 5-3-2, mas que raramente é mantido “religiosamente”. Alternando encaixes com perseguições mais curtas e trocas de marcação, o Tricolor tenta ser agressivo até mesmo em bloco médio/baixo.

Isso, no entanto, também causa riscos — algo assumido pelo futebol mais ofensivo. Contra o Corinthians, a única chance clara cedida pelo time de Crespo saiu justamente de uma transição entre a altura dos blocos, quando Memphis Depay iniciou a jogada recebendo livre no setor entre as linhas defensivas.

São Paulo assume riscos para ter marcação agressiva – Montagem sobre Reprodução

Ainda assim, o balanço entre ataque e defesa segue positivo. O São Paulo, com Crespo, tem 66,6% de aproveitamento, oito gols feitos e cinco sofridos, com 13 chances claras a seu favor, contra cinco cedidas para rivais.

O próximo compromisso são-paulino acontece nesta quinta-feira, 31, no MorumBis, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O Tricolor enfrentará o Athletico Paranaense, que não vive boa temporada.

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