Guarda Civil de Zamora, responsável pela elaboração do laudo pericial, ainda não concluiu sua análise, mas apontou prováveis causas do acidente que matou Jota e seu irmão André Silva
As circunstâncias do acidente fatal envolvendo Diogo Jota, do Liverpool, e seu irmão, André Silva, do Penafiel, vem sendo investigadas na Espanha. De acordo com a agência EFE e outros meios de comunicação espanhóis, a Guarda Civil do país considera o excesso de velocidade do veículo como uma das possíveis causas do ocorrido na última quinta-feira, 3, na rodovia A-52 em Cernadilla, no município de Zamora.
A perícia aponta que era Diogo Jota quem conduzia a Lamborghini Huracán que saiu da estrada e pegou fogo. O Subsetor de Trânsito da Guarda Civil de Zamora, responsável pela elaboração do laudo pericial, ainda não concluiu sua análise, mas aponta que um possível estouro de pneu, somado ao excesso de velocidade, seriam as causas mais prováveis.
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Liverpool Football Club are devastated by the tragic passing of Diogo Jota.
— Liverpool FC (@LFC) July 3, 2025
Ainda de acordo com a EFE, o Departamento de Trânsito está examinando as marcas deixadas pela banda de rodagem de um dos pneus para dar continuidade ao seu relatório. Uma vez concluído, o laudo será enviado ao Juizado de Primeira Instância e Instrução de Puebla de Sanabria (Zamora), que assumiu a investigação do acidente.
Diogo Jota, de 28 anos, e André Silva, 25, se envolveram no acidente de trânsito por volta das 0h30 (locais) de 3 de julho, enquanto se encaminhavam até Santander, onde pegariam uma embarcação rumo à Inglaterra. Jota havia sido desaconselhado por médicos a viajar de avião devido a um problema pulmonar recente.
O funeral dos atacantes portugueses reuniu diversas personalidades do futebol, incluindo boa parte do elenco do Liverpool, além de familiares e amigos dos jogadores, em Gondomar, na região do Porto.
Van Dijk e Robertson homenageiam Jota e André Silva – FILIPE AMORIM / AFP