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‘Se tivesse uma arma na hora, teria me matado’, diz Baggio sobre pênalti em 1994

Mais de três décadas depois, ídolo italiano ainda convive com o trauma de ter isolado o pênalti que deu o tetracampeonato mundial ao Brasil nos Estados Unidos

Publicado por: Da redação em 30/06/2025 às 13:59 - Atualizado em 30/06/2025 às 14:58
‘Se tivesse uma arma na hora, teria me matado’, diz Baggio sobre pênalti em 1994
affarel comemora o tetra após erro de Roberto Baggio na final da Copa de 1994 - Alexandre Battibugli/PLACAR

Este texto contém fala sobre armas e mutilação. Se você ou alguém que conhece precisa de ajuda, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida pelo número 188. O atendimento é gratuito e 24 horas.

Roberto Baggio, dono de um talento que encantou torcedores por clubes como Fiorentina, Milan, Inter de Milão e seleção italiana, segue sendo uma das maiores lendas do futebol italiano. Sua trajetória, no entanto, também carrega uma das imagens mais marcantes – e dolorosas – da história da Copas do Mundo.

Entre atuações memoráveis, uma lembrança permanece viva na mente do craque: o pênalti desperdiçado na final da Copa do Mundo de 1994, que selou o tetracampeonato da seleção brasileira. Trinta e um anos depois, Baggio desabafou sobre o impacto emocional daquele momento.

“Se eu tivesse uma faca naquela hora, teria me esfaqueado. Se houvesse uma arma, teria me matado. Naquele momento, eu só queria morrer”, disse o ex-jogador ao site The Athletic. A final no Rose Bowl terminou empatada em 0 a 0 e o Brasil venceu nos pênaltis por 3 a 2. Além de Baggio, Massaro e Baresi desperdiçaram suas penalidades pela Itália.

O eterno camisa 10 da Azzurra também relembrou as duras condições enfrentadas nos Estados Unidos durante o torneio.

“A Copa do Mundo inteira, não apenas as nossas partidas, foi afetada pelo calor. Foi alucinante. Tivemos que nos esforçar além dos limites do que era humanamente possível para poder jogar. Mas, apesar de tudo, éramos movidos pela paixão e pelo desejo de alcançar resultados, e muitos italianos que viviam lá como imigrantes estavam orgulhosos de nós. Sentimos isso como um time. Foi um impulso extra para superar os obstáculos”.

Roberto Baggio, contra Dunga na finalíssima da Copa do Mundo de 1994 – Alexandre Battibugli/PLACAR.

Vencedor da Bola de Ouro em 1993, Baggio é frequentemente comparado a nomes como Maradona e Pelé. Mas, com a mesma simplicidade que marcou sua carreira, ele prefere adotar um tom modesto sobre seu legado.

“Não vejo dessa forma. É difícil para mim me colocar ao lado deles. Nunca me senti assim. Sempre fui uma pessoa comum entre bilhões neste planeta. Tive apenas a sorte de jogar futebol e fazer o que amo. Só queria entreter as pessoas e lhes trazer alegria”, concluiu.

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