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GRUPO B – Irã: superioridade na Ásia não assusta ninguém

Pouco exigida nos últimos anos, equipe islâmica chega com duvidoso nível de competitividade e turbulenta relação de seu treinador com a federação

Publicado por: Fernando Beagá em 14/05/2018 às 14:56 - Atualizado em 28/09/2021 às 20:53
GRUPO B – Irã: superioridade na Ásia não assusta ninguém
O atacante Sardar Azmoun, da seleção do Irã, durante amistoso contra a Rússia em Kazan

O Irã vai para sua quinta Copa do Mundo com um retrospecto muito modesto. Em doze partidas, conseguiu apenas uma vitória. Significativa, é verdade: 2 a 1 sobre os Estados Unidos no Mundial de 1998, na França. O chamado “jogo da paz”, contudo, não conseguiu minimizar o conflito diplomático entre os países, iniciado em 1980 e que dura até hoje.

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Tabela completa de jogos da Copa do Mundo 2018

A maior chance do segundo triunfo será logo na estreia do Grupo B da Copa do Mundo da Rússia, contra o Marrocos. Depois, o “time do povo” (como é tratado por sua torcida) terá a difícil missão de surpreender Espanha e Portugal. Diante dos espanhóis, contará a seu favor com a adaptação de seu principal jogador ao palco do confronto, a Arena Kazan — o atacante Serdar Azmoun joga no Rubin Kazan, proprietário do estádio. Na última rodada, haverá um reencontro com Cristiano Ronaldo. Em 17 de junho de 2006, o português fez seu primeiro gol em Mundiais na vitória lusitana sobre os iranianos, por 2 a 0.

Até ser superado pela Tunísia por 1 a 0, em jogo preparativo no último dia 23 de março, o Irã ostentava uma invencibilidade de 26 partidas em quase três anos — havia perdido para a Suécia (3 a 1) em 31 de março de 2015. Tamanho período sem derrotas poderia sugerir que os iranianos seriam candidatos a surpresa na Copa. Nada disso. Desse total, dezoito jogos foram pelas Eliminatórias da Ásia, caminhada sem percalços contra seleções inexpressivas, exceção à Coreia do Sul. Os oito jogos restantes foram amistosos que tiveram as modestas Rússia, Venezuela e Panamá como adversários mais fortes.

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A exemplo de 2014, o treinador é Carlos Queiroz, no cargo desde 2011. Curiosamente, o português — que treinou a seleção de seu país na Copa de 2010 — pediu demissão três vezes nos últimos três anos, alegando falta de estrutura para seu trabalho. Foi demovido a cada aceno do governo iraniano por mais apoio financeiro à federação local. Se não realizar o sonho do país de chegar pela primeira vez às oitavas, é provável que aceitem seu próximo pedido.

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