Chapecoense: familiares das vítimas vão à Bolívia cobrar indenização
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Chapecoense: familiares das vítimas vão à Bolívia cobrar indenização
Parentes vão se reunir com autoridades do país e representantes da empresa aérea LaMia; desastre aéreo matou 71 pessoas em dezembro de 2016
Publicado por: Estadão Conteúdo em 04/10/2018 às 15:02 - Atualizado em 28/09/2021 às 16:55
Caixões com as vítimas de do acidente aéreo na Colômbia, chegam à Chapecó-SC
Familiares das vítimas do trágico acidente aéreo da Chapecoense desembarcaram na Bolívia nesta quinta-feira (4) para cobrar o pagamento da indenização. Eles vão se reunir nos próximos dias com autoridades do país e ex-funcionários da LaMia, empresa aérea responsável pelo voo que matou 71 pessoas em dezembro de 2016.
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De acordo com o advogado que encabeça a delegação que foi à Bolívia e representa os familiares das vítimas, Josmeyr Oliveira, “nenhum peso” da compensação financeira foi pago até o momento. Ele está na cidade de Santa Cruz de la Sierra, ao leste de La Paz, onde operava a LaMia.
Josmeyr explicou que vai se reunir com autoridades da Direção de Aeronáutica Civil da Bolívia, com a seguradora Bisa Seguros e com ex-funcionários da LaMia para conseguir a indenização às famílias pela perda de seus entes. No dia 28 de novembro vence o prazo para protocolar uma ação com o pedido pelo pagamento.
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A LaMia tinha um contrato com a Bisa Seguros, que, por sua vez, afirmou no ano passado que o vínculo entre as partes havia vencido e, portanto, não tinha qualquer relação contratual direta com a Chapecoense. É este o impasse que Josmeyr e os familiares esperam resolver com a visita.
1/25 O menino Carlinhos, mascote da Chapecoense, fotografado na Arena Condá, em Chapecó-SC, durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia – 30/11/2016 (Leonardo Benassatto/Anadolu Agency/Getty Images)
2/25 Torcedor mirim da Chapecoense senta sozinho nas arquibancadas da Arena Condá em Chapecó (SC) , durante homenagens às vítimas do acidente aéreo na Colômbia (Nelson Almeida/AFP)
3/25 Preparativos para o velório coletivo dos jogadores da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC) – 30/11/2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
4/25 Gustavo Braun, o torcedor da Chapecoense – e do Atlético Nacional (Ivan Pacheco/VEJA.com)
5/25 Torcedores vão às ruas de Chapecó para cortejo com as vítimas do acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
6/25 Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, chega à Arena Condá onde ocorrerá o velório das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Medellin (Luiz Castro/VEJA.com)
7/25 Torcedora acende vela na Arena Condá em homenagem à Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
8/25 Rosa colocada na meta antes defendida pelo ídolo Danilo, na Arena Condá, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)
9/25 Movimentação na cidade de Chapecó-SC após o acidente que vitimou atletas e comissão técnica da Chapecoense na Colômbia (Luiz Castro/VEJA.com)
10/25 O velório dos jogadores da Chapecoense ocorreu na Arena Condá dias depois do acidente aéreo (Luiz Castro/VEJA.com)
11/25 Estádio tem últimos preparativos para velório das vítimas do voo que caiu em Medellín, na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA)
12/25 Ilaídes Padilha, mãe do goleiro Danilo, durante despedida das vítimas da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Medellin, na Arena Condá (Ricardo Moraes/VEJA.com)
13/25 Torcedora da Chapecoense chora na Arena Condá, em Chapecó (SC), durante homenagens às vítimas do voo que transportava a equipe catarinense para disputar a final da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)
14/25 Torcedor chora durante a chegada dos caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense (Buda Mendes/Getty Images)
15/25 O pequeno Carlinhos, mascote da Chapeconese, chora durante homenagem às vítimas do acidente aéreo na Colômbia na Arena Condá, em Chapecó (Ivan Pacheco/VEJA.com)
16/25 Homenagens na Arena Condá em Chapecó-SC (Ivan Pacheco/VEJA.com)
17/25 Torcedores da Chapecoense prestam homenagens ao clube na Arena Condá, em Chapecó (SC), após aeronave que transportava a delegação cair na Colômbia (Ivan Pacheco/VEJA.com)
18/25 O treinador da seleção, Tite, durante o velório da equipe da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (Diego Vara)
19/25 Torcedores lotam a Arena Condá para o velório das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense (Ivan Pacheco/VEJA.com)
20/25 Bandeira com o símbolo da Chapecoense é vista antes da partida entre Fluminense e Internacional, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro (Buda Mendes/Getty Images)
21/25 Caixões de algumas das vítimas do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, prestes a saírem da Colômbia em direção ao Brasil (Jaime Saldarriaga/Reuters)
22/25 Caixões das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense são recebidos com honras militares, em Chapecó, Santa Catarina (Nelson Almeida/AFP)
23/25 O jogador Nathan, do Vitesse, comemora gol e homenageia a Chapecoense. Juíz não penaliza. (Telegraaf/Reprodução)
24/25 Símbolo da Chapecoense é visto na camisa dos jogadores do São Paulo durante partida contra o Santa Cruz, no Pacaembu (Friedemann Vogel/Getty Images)
25/25 Acidente aéreo matou quase toda a delegação da Chapecoense, em viagem para a Colômbia ()
Na madrugada de 28 para 29 de novembro de 2016, a delegação da Chapecoense viajava para Medellín, na Colômbia, onde enfrentaria o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana, quando o avião caiu nas proximidades da cidade, matando 71 pessoas. Uma investigação da polícia colombiana concluiu que o acidente aconteceu por falta de combustível no voo da LaMia.