Treinador foi novamente suspenso por infringir normas na semifinal diante do Grêmio, em Porto Alegre. Final acontece sábado, às 18h (de Brasília)
A Conmebol proibiu o técnico Marcelo Gallardo, do River Plate, de pisar na Bombonera durante a final da Copa Libertadores da América, contra o rival Boca Juniors, no próximo sábado. Segundo informações do diário argentino Olé, Gallardo já decidiu onde verá a decisão: na concentração do time, dentro do estádio Monumental de Nuñez, palco do segundo jogo, dia 24.
Ele deve ter a companhia do uruguaio Enzo Francescoli, ídolo e hoje dirigente do River, com quem conquistou a Libertadores de 1996 como atleta. Os jogadores do River devem ir ao estádio após o superclássico para conversar com Gallardo.
O treinador do River estava suspenso no segundo jogo da semifinal, contra o Grêmio, mas passou instruções para os jogadores durante a partida e teve punição renovada: levou quatro jogos de suspensão e no primeiro, na Bombonera, nem sequer poderá ir ao estádio.
Ele não poderia passar instruções a seus comandados em Porto Alegre por ter atrasado a entrada do time em campo na partida de ida. Mas, nos camarotes da Arena do Grêmio, o treinador argentino utilizou rádios comunicadores e, durante o intervalo, entrou no vestiário dos visitantes para passar instruções à equipe. O Grêmio entrou com uma ação na Conmebol repudiando o ato ilegal e pedindo para ficar com a vaga do River na final, mas não tiveram sucesso.
Na terça-feira, o presidente do River Plate, Rodolfo D’Onofrio, criticou a postura da entidade de tratar Gallardo como um “criminoso”. “Está no regulamento, mas deve ser modificado. Estou incomodado porque chegaram a um extremo. A nossa Constituição estabelece claramente que uma pessoa pode transitar livremente por onde quiser e pode ir a um campo de jogo para ver uma partida de futebol. É certo que ele descumpriu um regulamento e deve ser punido, mas não chegar a este extremo no qual quase é tratado como um criminoso”, disparou, em entrevista à Radio Rivadavia.
O River Plate será comandado pelo auxiliar Matías Biscay no jogo de ida da final da Libertadores, na Bombonera, a partir das 18h (horário de Brasília).
(Com EFE)
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