Um dia antes, foi veiculada a informação de que a acusação seria retirada, mas caso será transferido de corte estadual para federal
Depois da agência de notícias Bloomberg publicar que o atacante Cristiano Ronaldo, da Juventus, teve a acusação por estupro, feita pela modelo Katheryn Mayorga, retirada do tribunal estadual de Nevada, em Las Vegas, no último mês, a advogada Larissa Drohobyczer, responsável por representar a americana, veio a público para esclarecer o assunto.
“A acusação não foi retirada”, disse Drohobyczer à . “A denúncia foi retirada (de uma corte estadual de Nevada) porque apresentamos acusações idênticas perante uma corte federal”, explicou. “Basicamente mudamos a jurisdição, mas a denúncia foi mantida”, completou, desmentindo a publicação.
O suposto crime teria sido cometido em 2009, nos Estados Unidos, mas o processo só foi aberto nove depois, com base no documento em que o astro da Juventus teria apresentado para manter o sigilo da modelo no caso em troca de mais de R$ 1 milhão. Em janeiro, a polícia de Las Vegas solicitou às autoridades italianas uma amostra de DNA de Cristiano Ronaldo.
Segundo declarações da americana Kathryn Mayorga, ela teria encontrado Cristiano Ronaldo no dia 12 de junho de 2009, no hotel Pals, em Las Vegas, quando o astro teria a convidado, junto de suas amigas, para ir até sua cobertura. No apartamento, ele teria oferecido camisetas e shorts para que elas entrassem em uma jacuzzi, antes de atacá-la no momento em que se trocava.
Na ocasião, CR7 teria pedido para que a mulher realizasse sexo oral e, depois da negativa, teria a levado para um quarto e a estuprado. Ela disse que gritou “não, não, não” e que o jogador, após o ato, pediu desculpas e ofereceu US$ 375 mil pelo seu silêncio (quase R$ 1,5 milhão).
Como a americana está sendo auxiliada por um novo advogado, a intenção era trazer o processo à tona novamente justamente para anular esse documento e acusar o craque de ter se aproveitado da fragilidade emocional da mulher.
(Com Gazeta Press)