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Na delegacia, torcedor diz que não é racista: “negros cortam meu cabelo”

Adrierre e Natan da Silva foram identificados como os supostos agressores de um segurança do Mineirão durante o clássico do último domingo contra o Cruzeiro

Publicado por: Gazeta Press em 12/11/2019 às 19:20 - Atualizado em 27/09/2021 às 12:39
Na delegacia, torcedor diz que não é racista: “negros cortam meu cabelo”
Torcedor do Atlético comete injúria racial contra segurança do estádio Mineirão, em Belo Horizonte

Os dois torcedores do Atlético-MG acusados de cometerem crime de racismo contra um segurança do Mineirão no último domingo, durante o clássico contra o Cruzeiro, foram ouvidos nesta terça-feira 12, no Departamento de Operações Especiais (Deoesp) da polícia mineira. Os irmãos Adrierre Siqueira da Silva, de 37 anos, e Natan Siqueira Silva, de 28, chegaram à delegacia de Belo Horizonte por volta de 12h (de Brasília), junto da advogada Aline Lopes Martins, e tentaram se defender.

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Tabela completa de jogos do Campeonato Brasileiro 2019

“De forma alguma, tanto é que eu tenho irmão negro, tenho pessoas que cortam o meu cabelo há dez anos que são negras, amigos que são negros. Isso não foi da minha índole, pelo contrário. De forma alguma eu falei aquilo. A palavra direcionada foi ‘palhaço’ e não ‘macaco’”, declarou Natan.

O episódio ocorreu quando o funcionário Fábio Coutinho, junto de outros seguranças, impediram a passagem de torcedores atleticanos por um corredor do estádio. Os mais exaltados começaram, então a série de agressões e xingamentos: as imagens mostram Adrierre cuspindo no funcionário antes de fazer menção a sua raça: “Olha a sua cor”, dizia o agressor. O irmão, Natan, foi acusado de chamar Coutinho de “macaco”, mas ele nega o fato.

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Adrierre pediu desculpas ao segurança e afirmou estar arrependido. “Eu não sou racista. Estou arrependido por aquilo que eu falei. Falei num momento de ânimos exaltados na hora do jogo. Quero pedir perdão a ele, por todos os insultos que eu fiz, pelo cuspe que eu proferi. Aquilo não é da minha índole. Sou um pai de família, crio minhas filhas para respeitar todos os seres humanos. Se tiver uma oportunidade, pessoalmente, quero pedir perdão a ele pelo meu ato”, disse.

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Além do caso do racismo, o clássico ainda teve episódios de violência entre as torcidas. A torcida do Galo teria invadido o setor dos camarotes destinados aos cruzeirenses e iniciado uma confusão, interrompida com intervenção da Polícia Militar.

Atlético-MG exclui acusados do programa de sócio-torcedor

Por meio de suas redes sociais, o Atlético-MG comunicou a decisão de desligar os irmãos Adrierre Siqueira da Silva e Natan Siqueira Silva do programa de sócio-torcedor. Segundo a nota, os dois já eram inadimplentes, mas o clube optou por excluí-los de qualquer forma.

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