Apesar de não ter concordado com punição por “conduta violenta”, clube decidiu não recorrer da decisão tomada por árbitro de vídeo
Kaká terá de aceitar o absurdo cartão vermelho que recebeu no último sábado. Seu clube, o Orlando City, que disputa a Major League Soccer (MLS), principal liga de futebol dos Estados Unidos, soltou uma nota sobre o lance e decidiu não entrar com um recurso para anular a suspensão. A jogada repercutiu negativamente em todo o mundo, sobretudo por ter sido tomada pelo árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês).
“Após muita deliberação, incluindo discussões sobre a atenção global que esse fato repercutiu com torcedores e setores da mídia, o clube decidiu respeitar a decisão tomada pelo Árbitro de Vídeo, a organização dos árbitros e a Major League Soccer, para evitar futuras tentativas de mudar uma decisão tomada no campo”, afirmou a nota, que, ainda assim, ficou ao lado de seu jogador.
“Apesar do nosso apoio, o Orlando City não concorda com o fato de Kaká, um exemplo no mundo todo, por seu caráter e comportamento, ter sido acusado de conduta violenta. Não acreditamos que ele “atingiu” deliberadamente um oponente ou qualquer outra pessoa na cabeça ou rosto, com suas mãos ou braços durante o jogo”, completou.
“Kaká só recebeu dois cartões vermelhos diretos na carreira por clubes, ambas na MLS. Nosso capitão irá aceitar um jogo de suspensão”, concluiu a nota.
A expulsão de Kaká ocorreu nos minutos finais da derrota por 3 a 1 para o New York Red Bulls. Houve uma rápida confusão entre jogadores das duas equipes e Kaká apareceu para separar. Neste momento, ele brincou com seu ex-companheiro de Orlando, Aurélien Collin, colocando a mão em sua boca, e ambos riram da situação.
Para entender tudo que acontecia, o árbitro pediu ajuda do árbitro assistente de vídeo. Após aplicar cartões amarelos aos dois jogadores que iniciaram o tumulto, Jorge Gonzalez deu cartão vermelho para Kaká.