• Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo RB Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Placar

Castrilli (aquele) defende VAR e não vê pênalti para o River

Ex-árbitro argentino marcado por erro a favor do Corinthians contra a Lusa acredita que o árbitro de vídeo acertou na classificação do Lanús na Libertadores

Publicado por: Da redação em 01/11/2017 às 11:03 - Atualizado em 20/10/2021 às 18:55
Castrilli (aquele) defende VAR e não vê pênalti para o River
Toque de mão entre River x Lanús e o ex-árbitro Javier Castrilli

Buenos Aires amanheceu discutindo a façanha do Lanús, primeiro finalista da Libertadores de 2017, e o suposto erro do árbitro assistente de vídeo (VAR) contra o poderoso River Plate. Neste debate, destaca-se a opinião de uma figura que entrou para a história do futebol brasileiro: Javier Castrilli, o árbitro argentino marcado justamente por assinalar uma mão na bola inexistente e marcar um pênalti absurdo em favor do Corinthians diante da Portuguesa, em 1998. Contrariando a maioria dos analistas, o agora ex-árbitro não viu penalidade a favor do River e defendeu a posição do VAR.

Publicidade

Nesta quarta-feira, Castrilli falou ao programa Tirando Paredes, da Rádio 1010, sobre o lance em que o atacante Ignacio Scocco tentou driblar Ivan Marcone, do Lanús, que cortou bola com a mão dentro da área, quando o River vencia por 2 a 0. Para ele, a arbitragem acertou ao ignorar o lance.

“Não é pênalti porque Marcone nunca teve a intenção de jogar com a mão. Não se pode marcar um pênalti assim”, afirmou o homem que na semifinal do Paulistão de 1998 marcou um pênalti para o Corinthians aos 44 minutos do segundo tempo, em lance em que César, da Lusa, dominou com o peito. 

Publicidade

Em sua conta no Twitter, Castrilli, que se tornou político – é hoje diretor provincial de esportes federados de Buenos Aires – explicou detalhadamente sua tese. Segundo ele, a distância entre Scocco e o defensor anulam a chance de ter havido intenção. “Scocco surpreende a Marcone a menos de 50 centímetros. Não se pode cortar o braço (para jogar).”, afirmou Castrilli.

O “xerife”, como é conhecido na Argentina, ainda criticou jornalistas do país e ressaltou que nem todas as bolas que batem na mão configuram faltas. “Isso será solucionado se a Fifa disser que todas as mãos, sem importar a intenção, devem ser marcadas”, completou Castrilli à Rádio 1010.

O lance causou ainda mais controvérsia pelo fato de a arbitragem de vídeo ter marcado um pênalti que decretou a vitória por 4 a 2 do Lanús. Após a partida, o técnico do River, Marcelo Gallardo, fez duras críticas ao recurso tecnológico.

Publicidade

“Não sei que explicação (a Conmebol) vai dar agora. Tudo que disseram não serviu para nada, serviu para um time e só. É desanimador, não foi usado para fazer justiça. (…) Prefiro que siga errando um árbitro do que se equivoquem sete”, afirmou Gallardo.

Continua após a publicidade

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS