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Vozes do Futebol: rivais, times de caminhoneiros dividem cidade

Conheça a história de Tatu x Peixe, o clássico que movimenta há três décadas a cidade de Itabaiana, em Sergipe

Já se vão 35 anos desde que a bola rolou pela primeira vez.

De um lado do campo, o time dos caminhoneiros que moram ao sul da igreja matriz da cidade, comandado por Gedivaldo Alves de Jesus, 57 anos, vulgo Tatu.

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Do outro, sob a batuta de Edvaldo Santos de Almeida, 53 anos, vulgo Peixe, o escrete dos caminhoneiros que habitam ao norte da pequena catedral.

A rivalidade entre as duas equipes só não é tão grande quanto a paixão do povo de Itabaiana pelos caminhões, presenciada pela Expedição Vozes do Futebol. A cidade no agreste sergipano, a 57 quilômetros de Aracaju, é a Capital Nacional do Caminhão, reconhecimento determinado por lei federal.

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Conheça um pouco da história desse duelo e acompanhe o bate-bola que antecedeu a Feira do Caminhoneiro 2018, festa que começou com pequenas carreatas no fim dos anos 1950 e hoje reúne mais de 1 000 veículos. Tatu é o responsável pela organização da feira e do jogo. “A estrada me ensinou a viver, me deu tudo”, diz o camisa 10, técnico, dono do time e caminhoneiro.

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