Publicidade
Publicidade

Vettel vem aí, ansioso pela ‘corrida maluca’ de São Paulo

Em busca de outro recorde, alemão fala sobre peculiaridades do GP brasileiro

“A prova é longa, com mais de 70 voltas, e coloca uma pressão muito forte no pescoço, por causa das longas curvas para a esquerda”, explicou o alemão ao falar sobre Interlagos

Com o tetracampeonato mundial garantido desde 27 de outubro, quando venceu o GP da Índia, Sebastian Vettel chega ao Brasil para disputar a última corrida desta temporada, no próximo domingo, em busca de novos recordes. Atrás de sua nona vitória consecutiva, ele espera triunfar novamente na prova que qualificou como “maluca”, nesta quarta-feira, por causa das exigências e alternativas que esse GP proporciona aos pilotos. Embora tenha subido ao topo do pódio nas últimas oito corridas e acumulado doze vitórias em dezoito etapas realizadas neste ano, o alemão da Red Bull mostrou que não espera ter as mesmas facilidades que encontrou, por exemplo, no GP dos Estados Unidos, no último domingo, quando ganhou de ponta a ponta.

Publicidade

Leia também:

Massa: ‘Será emocionante dar adeus à Ferrari no Brasil’

Lewis Hamilton cai no samba no Rio de Janeiro

Continua após a publicidade

Fernando Alonso diz que não vem ‘passear’ no Brasil

“Essa corrida é sempre maluca. Ela tem uma volta muito curta e é muito difícil ultrapassar em Interlagos”, disse Vettel, para depois apontar outra exigência provocada pelo traçado da pista paulistana. “A prova é longa, com mais de 70 voltas, e coloca uma pressão muito forte no pescoço, por causa das longas curvas para a esquerda. A força centrífuga te puxa para uma direção incomum”, completou, em referência ao fato de Interlagos ter sentido anti-horário, algo raro entre os grandes circuitos. Apesar das dificuldades, Vettel correrá como grande favorito e tem grande chance de conquistar neste domingo a sua nona vitória seguida na F1.

Acompanhe VEJA Esporte no Facebook

Siga VEJA Esporte no Twitter

A façanha só foi atingida pelo italiano Alberto Ascari, que emendou uma sequência de nove triunfos entre os anos de 1952 e 1953. Ganhar no domingo também significa igualar outro recorde, que pertence a Michael Schumacher, dono do maior número de vitórias em uma só temporada, com as treze obtidas no campeonato de 2004. O alemão, entretanto, assegura que não trata a busca de recordes como uma obsessão, embora tenha festejado o fato de ter se tornado o primeiro piloto da história da F1 a ganhar oito provas consecutivas em um único ano. “É fenomenal, difícil de compreender. É um recordes que eu achava que jamais seria quebrado. Eu não entro no carro pensando em recordes, mas sim em me divertir. Adoro pilotar.” Vettel deverá ter seu primeiro contato com o Autódromo de Interlagos nesta quinta-feira, quando os pilotos participam de entrevista coletiva e os mecânicos começam a preparar os carros para os treinos livres de sexta.

Publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

Publicidade