Publicidade
Publicidade

Venezuela joga com uniforme improvisado e capitão detona fornecedora

Devido a problemas com o fornecimento da marca Givova, federação venezuelana teve de comprar camisas em loja da Espanha por 10 euros cada

A seleção da Venezuela viveu uma situação inusitada nesta segunda-feira, 25, em amistoso contra a Catalunha, em Girona. Sem camisas suficientes para todos os jogadores do time, a equipe teve de recorrer a uniformes improvisados, que foram comprados por 10 euros (cerca de 43 reais) e tiveram os logos da seleção, da fornecedora e os nomes e números estampados. Após a derrota por 2 a 1, o capitão da equipe, Tomás Rincón, se revoltou contra a fornecedora do time, a marca italiana Givova.

Publicidade

“Givova, exigimos o máximo respeito à nossa camisa e a cada integrante da equipe. Não ter camisas para hoje e estampar em cima de umas que compraram é lamentável, vergonhoso”, reclamou Rincón, que joga pelo Torino, em suas redes sociais. Ele ainda disse que a empresa forneceu apenas shorts e camisetas de manga curta para os treinos em clima frio na Europa.

Sem um número suficiente de camisas (cada atleta deve ter ao menos uma titular e uma reserva), a federação teve de recorrer a um modelo vinho produzido pela marca francesa Quechua, especializada em peças de escalada, comercializada pela loja Decathlon.

Publicidade

Para amenizar o constrangimento, a Givova colocou sua marca e o escudo da Venezuela nas camisas compradas na Espanha. Na etiqueta atrás do uniforme, o símbolo da Federação Venezuelana de Futebol foi sobreposto ao logo da Quechua.

Continua após a publicidade

O logo da seleção aparece tampando a marca original da camiseta Foto/Reprodução
Camisas da marca Quechua custam 10 euros Foto/Reprodução

Ironicamente, a última postagem da Givova em suas redes sociais é uma foto justamente do capitão Rincón, com a taça simbólica recebida depois da vitória por 3 a 1 sobre a Argentina de Lionel Messi.

https://www.instagram.com/p/BvZ4JmTBNl8/

A briga com a Givova começou em janeiro, quando a empresa produziu uniformes em um tom de grená mais claro que não agradou aos venezuelanos. A empresa italiana fez as primeiras peças ao substituir a Adidas como produtora do material esportivo da seleção.

Publicidade

 

Continua após a publicidade

Publicidade