UFC: doping de Anderson Silva acusa reposição hormonal
Flagrado no exame antidoping em novembro, lutador pode antecipar sua aposentadoria caso suspensão seja extensa
Em novembro de 2017 o lutador brasileiro Anderson Silva foi flagrado no exame antidoping semanas antes da luta contra Kelvin Gastelum, no UFC Xangai. Nesta quinta-feira, o site do Canal Combate publicou que o lutador foi pego por uso de testosterona sintética (metiltestosterona) e diurético. O canal por assinatura, parceiro oficial do UFC e detentor de exclusividade em várias notícias, creditou a informação a fontes ligadas à Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada).
A testosterona ajuda na performance dos atletas, com efeitos semelhantes aos dos esteroides anabolizantes, mas sem efeitos colaterais, enquanto os diuréticos eliminam os líquidos do corpo e ajudam a perder peso. Segundo o site, a defesa do lutador vai batalhar por uma pena reduzida, argumentando que ele seria réu primário, porque nas outras duas ocasiões em que testou positivo a regulação ainda era feita pela Comissão Atlética de Nevada (NAC).
Se Anderson Silva pegar pena longa pode até anunciar sua aposentadoria, pois está com 42 anos.