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Técnico mais caro do mundo tenta evitar crise no Bayern, mesmo líder

Julian Nagelsmann custou 25 milhões de euros aos cofres do clube bávaro e segue 100% na Champions, mas encara pressão por derrotas pesadas

Com seis jogos e seis vitórias na Champions League, o Bayern de Munique chega às oitavas de final como amplo favorito contra o Red Bull Salzburg, da Áustria. Porém, este não é o melhor momento do clube alemão na temporada e um clima tenso entre o treinador Julian Nagelsmann e a imprensa sinaliza uma tentativa voluntariosa de afastar qualquer crise. A ida da partida em mata-mata acontece nesta quarta-feira, 16, às 17h (de Brasília), na Red Bull Arena.

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Treinador mais caro do mundo, Nagelsmann se destaca pela juventude desde seu primeiro trabalho. Quando assumiu o elenco principal do Hoffenheim, em 2016, ainda tinha 28 anos. À frente do clube do sudoeste alemão por três anos, foi pinçado pelo RB Leipzig – time da empresa austríaca de bebidas energéticas que também é dona do Salzburg. O sucesso foi imediato, e duas temporadas foram o bastante para fazer o Bayern de Munique querer contar com ele. Para isso, a potência alemã precisou desembolsar 25 milhões de euros (147 milhões de reais), a maior quantia da história para treinadores.

O imenso domínio do Bayern na Alemanha causa grande pressão em qualquer treinador que conquiste “apenas” o campeonato nacional – o time venceu as últimas nove edições da Bundesliga. Nagelsmann sofre deste mal. Nesta temporada, acumula 25 vitórias, um empate e cinco derrotas: aproveitamento altíssimo de 81,7%. Mesmo assim, há pressão da imprensa alemã e dos torcedores sobre o trabalho do jovem técnico.

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O problema para os torcedores são as poucas derrotas e, principalmente, suas circunstâncias. Em outubro de 2021, o primeiro grande revés aconteceu contra o Borussia Mönchengladbach, um 5 a 0 que eliminou o time da Copa da Alemanha. Meses depois, no última sábado, 12, foi a vez do Bochum aplicar um 4 a 2 pelo Campeonato Alemão e aumentar ainda mais a pressão sobre os gigantes de Munique. Nem a liderança isolada do Bayern – 52 pontos, contra 46 do Borussia Dortmund – foi capaz de conter os críticos.

Na véspera do jogo contra o RB Salzburg, para afastar qualquer crise que possa prejudicar o clube, Nagelsmann rebateu as críticas, ironizando comentaristas: “Eu não comento opiniões dos especialistas, falo como meus jogadores. Existem coisas que precisam melhorar, mas comentaristas opinam sem pressão em suas cadeiras de couro”. Ainda assim, o treinador admitiu que o time não está no nível ideal.

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