Técnico argentino fala em orgulho e não sabe se continua

Enquanto os jogadores da Argentina, como numa letra de tango, falavam em sofrimento, decepção e tristeza depois da derrota para a Alemanha, neste domingo, no Maracanã, o técnico Alejandro Sabella tentava encarar o vice-campeonato de forma bem diferente. Mesmo reconhecendo a frustração de sair da Copa do Mundo com a medalha de prata, ele afirmou que sua equipe precisa se orgulhar do que fez no Brasil. “Nossa equipe fez um Mundial excepcional. Eles deixaram tudo o que tinham no campo. Mesmo com a derrota, podem olhar no espelho e saber que fizeram tudo o que poderiam ter feito pela sua seleção”, elogiou. “Quando estamos numa final, queremos ganhar. Saio frustrado por não realizar meu sonho, mas carrego a sensação de dever cumprido”, completou o técnico de 59 anos, que não quis revelar se continuará no cargo.

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“Meu futuro, por enquanto, é só apoiar o time, reencontrar minha família, descansar. Não posso falar sobre o que vem depois, pois não tenho nada a dizer sobre isso.” Sabella pediu apenas que seu país receba os vice-campeões com o mesmo orgulho que ele teve de seus atletas. “Depois de 24 anos sem decidir uma Copa, esses rapazes fizeram história e ganharam uma medalha. Não é a de ouro, mas a de prata, e isso deixa um sabor amargo. Não sei como vão nos receber, mas acho que eles merecem uma boa acolhida.” O treinador da Argentina também elogiou a eleição de Lionel Messi como craque da Copa. “Creio que seja merecido, pois ele jogou um excelente Mundial e foi fundamental para chegarmos até aqui.” Questionado sobre a ausência de um título de Copa no currículo do craque, Sabella disse apenas que Messi “está no rol dos grandes há muito tempo”.

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