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#TBT: na primeira vez de Messi na PLACAR, Inter já estava de olho

Desde o início de sua carreira, argentino já era tratado como fenômeno e possível sucessor de Maradona. Com qual camisa será sua próxima aparição?

Lionel Messi. O nome que estampa as manchetes esportivas em todo o planeta devido à sua provável saída do Barcelona passou pela primeira vez nas páginas de PLACAR há exatos 15 anos. E, ironicamente, em uma reportagem que tratava de uma possível ida do então prodígio argentino à Inter de Milão, justamente um dos clubes mais interessados em sua contratação em 2020.

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A edição de agosto de 2005 estampava na capa o desejo do atacante Amoroso, do São Paulo, de conquistar o título mundial no Japão. Messi, por sua vez, havia acabado de brilhar na conquista do Mundial sub-20 pela seleção argentina e recebeu um destaque de meia página na seção “O mundo é uma bola”.

“Antes do último Mundial Sub-20, o Barcelona pensava em emprestar o jovem Lionel Messi para algum clube onde o garoto pudesse jogar mais e amadurecer. No meio do torneio, com as ótimas atuações do atleta e o interesse da Internazionale despertado, dirigentes do Barça voaram para a Holanda só para renovar o contrato de Messi até 2010 – e, claro, inserir uma gorda cláusula de rescisão, de 150 milhões de euros”, diz o trecho inicial. Hoje, a multa do argentino é de surreais 700 milhões de euros, mas Messi acredita que uma cláusula poderia liberá-lo de graça.

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A matéria de 2005 já apostava em Messi como provável presença na Copa da Alemanha no ano seguinte – foi tratado como uma “benção”, pelo então técnico da Argentina, José Pekerman – e comparado a Diego Armando Maradona, que acabou ficando de fora da Copa de 1978, com a mesma idade. Messi acabaria, de fato, convocado, e chegou a marcar um gol contra Sérvia e Montenegro, mas não saiu do banco de reservas na eliminação para a Alemanha, nas quartas de final (o que gera críticas a Pekerman até hoje).

Capa da PLACAR de janeiro de 2006, a primeira de Messi
Capa da PLACAR de janeiro de 2006, a primeira de Messi PLACAR/Reprodução

Antes mesmo da Copa, em janeiro de 2006, Messi já estampava sua primeira capa de PLACAR, ao lado do mentor Ronaldinho Gaúcho. “Muy amigo… você não conhece esse rapaz ao lado? Pois ele é Messi. O argentino que não desgruda de Ronaldinho no Barcelona quer roubar o título de melhor do mundo e promete aprontar contra o Brasil na Copa”, era a chamada principal.

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A reportagem “Irmão contra hermano”, assinada por Arnaldo Ribeiro e pelo jornalista argentino Elias Perugino falava da amizade entre os craques e especulava sobre um possível encontro no Mundial – um duelo que só ocorreria dois anos depois, na Olimpíada de Pequim-2008, com vitória argentina. Na reportagem de 2006, Messi já era tratado como um possível herdeiro do gaúcho na Catalunha. Um box detalhava a “amizade à primeira vista” entre eles.

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“Messi não acreditou no que via: Ronaldinho estava a seu lado, escoltado por um empregado do Barça. Ali mesmo, no estacionamento do clube, surpreendendo a um garoto que não entendia como uma estrela internacional de seu porte poderia querer cumprimentar a um jovem atleta que nem sequer havia participado de um treino com os profissionais. Mas Ronaldinho estava curioso. Desde sua chegada à Catalunha, ele escutava maravilhas de um argentino das divisões de base. (…) Ronaldinho ria, porque antes de se aproximar, havia gritado para Messi, de trás:”O que faz aí, bichona?”, diz o início do texto.

A reportagem (confira, na íntegra) narra os gestos de Ronaldinho que aproximaram Messi, a quem chamou de “irmão mais novo”, do grupo de brasileiros, formado também por Deco, Thiago Motta e Sylvinho. “Jorge, pai de Lionel Messi, diz que Ronaldinho tem sido muito generoso com seu filho. ‘Os catalães o tratam bem, mas com com os brasileiros tem uma relação especial. Sylvinho se comporta com um pai. Deco é fora-de-série, leva meu filho para cortar o cabelo em uma barbearia onde vão os brasileiros, e o acompanha até para comprar roupas’”.

Matéria de 2006 falava da amizade e possível duelo entre Ronaldinho e Messi
Matéria de 2006 falava da amizade e possível duelo entre Ronaldinho e Messi Reprodução/Placar

Messi seguiria sua trajetória mais que gloriosa no Camp Nou. Se efetivamente deixar o clube (batalhas judiciais e troca de farpas são esperadas para os próximos dias), ele deixará o time como seu maior artilheiro, com 634 gols, e 34 títulos conquistados, incluindo quatro Ligas dos Campeões. Recentemente, PLACAR dedicou mais uma matéria especial sobre Messi, uma atualização da comparação entre ele e o rei Pelé na corrida pelo posto de melhor jogador da história. Em breve, saberemos qual camisa Messi vestirá em sua próxima aparição na revista.

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