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Surfe: etapa no Brasil tem estrutura de primeiro mundo

Espaço reservado para o campeonato tem 3.500 metros quadrados, maior que a de mecas do surfe como Havaí, Austrália e Califórnia

O Brasil sempre produziu ótimos surfistas e desde o início do WCT tem representantes na elite do surfe mundial. Victor Ribas e Silvana Lima bateram na trave e conquistaram ótimas colocações. No ano passado, Gabriel Medina levantou o caneco e colocou o país na lista de potências do surfe. Mas como o Brasil, que hospeda até 22 de maio uma etapa do circuito, está nesse papel?

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Montada no Postinho, na Barra da Tijuca, a estrutura do campeonato impressiona. Com 3.500 metros quadrados, é maior que a de mecas do surfe como Havaí, Austrália e Califórnia. São cinco bases: para atletas, convidados, imprensa, juízes e transmissão ao vivo. As cores também são chamativas: todas as tendas são verdes e amarelas. Uma estrutura alternativa também foi montada no Posto 6, com 1.000 metros quadrados. No espaço aberto ao público, as marcas patrocinadoras da etapa têm stands com atividades específicas. Uma das mais procuradas é o Air Medina, um brinquedo que simula o backflip do campeão mundial.

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Se no quesito estrutura o Brasil sai na frente dos outros países, as ondas não ajudaram no primeiro dia do torneio no Rio. “Essa onda é bem difícil, é uma grande loteria”, disse Silvana Lima, a única representante brasileira na elite do surfe mundial. O problema é que quando o tamanho do paredão de água cresce, as ondas fecham, e não dão espaço para manobras. “Temos ondas boas no sul do Brasil, em Maresias (São Paulo), até em Saquarema (Rio de Janeiro), mas o campeonato acontece bem na Barra da Tijuca, onde elas não são tão legais”, disse Johnny Cabianca, o shaper de Silvana e Medina.

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A condição da água do Postinho também é problema. Quem alerta é o biólogo Mário Moscatelli, que trabalha com conservação e limpeza dos rios do estado há mais de 20 anos. Em suas redes sociais, ele fez um alerta aos competidores e publicou fotos de uma mancha marrom próxima ao local da etapa. Segundo a organização da competição, nunca um surfista reclamou da região.​

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