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Só o Chile foi mais gelado do que a Arena do Grêmio

No frio de Porto Alegre, time do técnico Reinaldo Rueda fez um jogo apático, foi dominado pelo Peru e encerrou o sonho do tri da Copa América

Publicado por: Alexandre Senechal em 03/07/2019 às 23:45 - Atualizado em 28/09/2021 às 11:05
Só o Chile foi mais gelado do que a Arena do Grêmio
Seleção do Chile na semifinal contra o Peru, em Porto Alere

PORTO ALEGRE – O Chile não foi nem sombra do time que venceu as últimas duas edições da Copa América. A Arena do Grêmio marcava 9°C – a sensação térmica foi de sete – e a equipe de Arturo Vidal e Alexis Sánchez conseguiu ser ainda mais fria, no mau sentido da palavra, do que o clima. O Peru abriu 2 a 0 com facilidade no primeiro tempo e nem a bola na trave dos chilenos no começo da segunda etapa foi suficiente para animar os jogadores e as arquibancadas. A apatia custou caro, o time ainda levou um terceiro gol, antes de “coroar” uma noite de infelicidade perdendo um pênalti de forma displicente. O Chile não vai brigar pelo tricampeonato consecutivo, mas reencontrará o adversário das últimas finais: a Argentina, na decisão de terceiro e quarto lugar, no sábado, 6, em São Paulo.

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O clima não era de um jogo de semifinal de Copa América. Os chilenos cantaram o hino nacional à capela, em uma cena habitual aos jogos do Brasil nas últimas grandes competições no país, e davam a impressão de que iriam empurrar o time à vitória. A realidade foi bem diferente. Com a fraca atuação da equipe, as arquibancadas foram ficando cada vez mais geladas e até alguns gritos de “Grêmio” puderam ser ouvidos.

Os 29.895 pagantes não chegaram a lotar o estádio. Vários setores estavam vazios, principalmente nas arquibancadas superiores. Os peruanos, em menor número, se aproveitaram a péssima partida do rival e fizeram mais barulho. Paolo Guerrero foi um dos mais celebrados – e também um dos mais xingados, pelos gremistas que não toleram o atacante do rival Internacional.

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O final foi o resumo do que o Chile apresentou no jogo. Já se ouvia os gritos de “olé” dos peruanos antes mesmo de Paolo Guerrero marcar o terceiro gol. Os chilenos ainda tiveram um pênalti que poderia fazer de Eduardo Vargas o maior artilheiro da Copa América entre os jogadores que disputaram a competição esse ano. A cavadinha mal feita no meio do gol só serviu para consagrar o goleiro Pedro Gallese – que já havia pegado a cobrança de Gabriel Jesus na primeira fase, e do astro uruguaio Luis Suárez nas quartas, e foi eleito o melhor em campo nesta quarta-feira, 3.

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