“Ele é um doente mental de falar uma coisa dessas porque acaba desmerecendo todas as equipes que disputaram a competição, desmerece a Federação, os atletas, funcionários de cada clube. Acho que ele está equivocado”, afirmou o veterano atacante, em entrevista à TV Globo, antes da festa reservada aos atletas, em uma casa noturna de São Paulo.
“Talvez, num momento de cabeça quente, ele tenha dado essa declaração, mas foi muito infeliz, até porque ele se contradiz. Na semifinal, o Campeonato Paulista era grande e depois de perder a final não vale nada? Ele precisa rever seus conceitos, porque representa uma grande instituição. O Palmeiras é grande, não se torna pequeno porque perdeu uma final para o Corinthians, e o presidente precisa ser tão grande quanto o clube”, completou Emerson.
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“Esqueçam o Paulistinha”
Depois da derrota nos pênaltis na decisão, Galiotte ordenou que seus atletas saíssem de campo antes da premiação e os proibiu de darem entrevistas. Sua revolta era contra a Federação Paulista de Futebol (FPF) e contra a decisão do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza de anular o pênalti que ele havia marcado, em lance envolvendo Ralf em Dudu.
“Um exemplo de interferência externa, isso não é esporte, não ganhamos, porém, houve interferência externa. Uma vergonha, um campeonato manchado, estragado, jogado no lixo. Respeitamos o adversário, mas ninguém precisa passar por isso, nem Corinthians, nem Palmeiras, nem outro clube. Um campeonato manchado, que nos deixa com vergonha. Digo ao torcedor palmeirense: ‘Esqueçam esse Paulistinha’. Palmeiras é maior que um Paulistinha, vai brigar por coisas grandes, temos todo nosso planejamento, nossos objetivos, não vamos ficar preocupados com uma situação vergonhosa”, esbravejou Galiotte.